O Ministério Público Estadual (MPE) abriu novo inquérito para apurar denúncia de irregularidade em Sidrolândia. Desta vez, no Pregão Eletrônico n. 045/2023, para compra de uniforme para o SAMU. O inquérito tem com base uma denúncia anônima feita à promotoria comandada por Janeli Basso.
“A empresa Do Carmo Comercio Varejista e Manutenção, com cnpj 44.770.503/0001-11, tem sido utilizado por ‘laranja’ com o CNAE gigantesco, sendo sua sede em casa localizada no bairro São Bento. Só que dessa vez a pessoa, servidora contratada, chefe da rodoviária”, diz a denúncia.
Segundo denunciante, a empresa estaria ocupando espaço da Rocamora e outras que tiveram seus nomes arrolados na Operação Tromper, mas já disputavam entre si. “Algumas pessoas relatam que essa operação não vai ‘dar em nada’, que o governo não deixará acontecer nada contra a prefeita e o genro Claudinho. Mas confio no Ministério Público, por isso estou enviando esse relato”, complementa o denunciante.
A promotora acatou a Notícia de Fato e transformou em inquérito por entender que “a documentação colacionada à Notícia de Fato indica, até o presente momento, possível violação ao patrimônio público e social decorrente possível irregularidade nos processos licitatórios realizados na modalidade de Pregão Eletrônico n. 045/2023, cujo objeto era a aquisição de uniformes para a equipe do SAMU”.
Em resposta à promotoria, a denunciada disse que a denúncia é infundada, já que a empresa pertenceria à mãe dela, que também é proprietária do imóvel onde estaria instalada a empresa. Ela afirma ainda que a empresa está legalmente assentada, com documentos cabíveis e que não participou de nenhuma licitação que envolva as funções dela no serviço público.
A promotora deu 15 dias para a Secretaria de Saúde informar se realizou a compra do uniforme para o SAMU. Já para o secretário de Fazenda, solicitou informações sobre o setor e atribuições de Roberta.
Por:Investiga MS
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