A obra de asfaltamento deveria estar concluída em quatro meses, mas parou 300 metros antes de concluída porque a empresa responsável não previu que o solo era impróprio para o que foi estabelecido. Quer dizer, uma equipe de engenheiros da empresa esteve no local e não verificou as dificuldades.
A Câmara de Vereadores por intermédio do seu presidente Carlos Henrique disponibilizou R$ 20 mil para complementar os R$ 41 mil exigidos pela construtora GMG para terminar a obra. Que bondade. Só que esse dinheiro é da população.
Para o prefeito Marcelo Ascoli, tudo bem em disponibilizar os outros R$ 21 mil de recursos públicos não previstos, mas impediu o pagamento. Saiu no Diário Oficial a publicação da determinação.
Por que a Câmara, que deveria fiscalizar o executivo foi tão boa em disponibilizar o dinheiro público para cobrir os erros da equipe de engenharia da empresa GMG, mas não foi suficientemente sagaz para analisar o contrato de licitação. Fazer cortesia com o chapéu alheio (dinheiro da população) é fácil e bom.
Então, tudo vira o contrário. Ao invés de cobrar os responsáveis pela licitação e pela obra, vamos apenas jogar R$ 41 mil da população. Fácil assim.
Mas, parece que a coisa virou conforme publicado no Diário Oficial , que cobra explicações. Enquanto isso a obra fica parada. Se for para a Justiça – entre as indas e vindas dos reclamos – os 300 metros restantes demorarão anos até que seja concluída, ou R$ 41 mil serão dispendidos pela população.
O presidente da Câmara vai propagar que foi “um anjo de candura” por ter disponibilizado os R$ 20 mil do duodécimo (que não é dele), o prefeito vai brigar para que o contrato seja cumprido conforme determinado em licitação, ou a GMG ficará feliz por não ter que pagar por um erro de engenharia
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