Dono de loja de brinquedos é preso acusado de abuso contra crianças em shopping da Capital

Empresário está preso preventivamente enquanto investigação busca outras possíveis vítimas

Na última quarta-feira (22), o dono de uma loja de brinquedos em um shopping de Campo Grande foi preso acusado de abusar de duas crianças, de 8 e 10 anos. Segundo o relato das vítimas, o homem teria oferecido fichas gratuitas para máquinas de brinquedos e, em seguida, molestado uma das meninas na sala administrativa do estabelecimento.

As meninas relataram que passeavam pelo shopping com a autorização da irmã mais velha, que é adulta, quando decidiram entrar na loja de brinquedos. O proprietário teria oferecido fichas para que elas usassem em máquinas de brinquedos e, em determinado momento, convidou uma delas para a sala administrativa. De acordo com a vítima, o homem a colocou no colo e tocou suas partes íntimas. A outra menina permaneceu do lado de fora e não presenciou o suposto abuso.

Assustada, a criança saiu da sala e contou à amiga o que havia acontecido. As duas buscaram a irmã mais velha, que acionou a equipe de segurança do shopping. A Polícia Militar foi chamada e conduziu o suspeito, as vítimas e os responsáveis até a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), onde o caso foi registrado.

Durante o interrogatório, o suspeito negou as acusações. Ele afirmou que as crianças pediram fichas e um urso de pelúcia que estava na entrada da loja. Segundo ele, uma das meninas teria proposto um beijo e um abraço em troca dos itens, mas ele disse que as repreendeu e não teve qualquer contato físico. O homem apresentou imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, mas a sala administrativa, onde o crime teria ocorrido, não possui monitoramento.

A polícia investiga o caso como importunação sexual. As vítimas foram ouvidas e encaminhadas para acompanhamento psicológico. O portal tentou contato com a polícia para confirmar se o suspeito segue preso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

O caso continua sendo apurado pelas autoridades, enquanto a Depca trabalha para reunir provas e esclarecer os fatos.