Desenvolvimento SIDROLÂNDIA

Com novos investimentos em Sidrolândia ,MS vai quadruplicar área de citricultura

Um Conglomerado de empresas que lidera as exportações brasileiras de laranja vai se instalar em Sidrolândia

O Estado deve quadruplicar o número de área de citricultura nos próximos anos. Mato Grosso do Sul vai passar de 2 mil para 10,3 mil hectares. O Grupo Cutrale já confirmou o investimento de R$ 500 milhões na Fazenda Aracoara, propriedade localizada às margens da rodovia BR-060, na divisa de Sidrolândia com Campo Grande.

De acordo com a Cutrale, (conglomerado de empresas que lidera as exportações brasileiras de laranja), serão 5 mil hectares irrigados com o plantio de 1.730 milhão de pés de laranja, considerando a média de 346 pés de laranja.

A previsão, segundo o diretor agrícola da Cutrale, Valdir Guessi, é iniciar o projeto ainda em agosto. Serão 30 mil hectares plantados, garantindo o nível de produção que viabilizaria a instalação de uma futura indústria de processamento da laranja em suco.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) recebeu os empresários na última sexta-feira (12) e assinou termo de acordo entre o Governo do Estado por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura).

Governador em reunião com o setor da citricultura de MS (Foto:Álvaro rezende)

Riedel destacou que muitos produtores de São Paulo estão vindo investir nesta área no Estado. “Nós vamos apoiar no que for preciso, estando à disposição do setor. O Governo é parceiro deste projeto e está com canal aberto com os produtores para discutir ações e facilitar eventuais soluções para problemas que surgirem. Os produtores paulistas que vieram para trazem experiência e uma bagagem muito grande”, completou.

O acordo prevê a cooperação técnica, científica e de mobilidade entre as instituições visando o desenvolvimento e execução de programas e projetos e o intercâmbio de informações, dados técnicos, experiências, pesquisas e o estabelecimento de mecanismos para sua realização, que visem o desenvolvimento da Citricultura no Estado, de forma sustentável e economicamente viável.

De acordo com o titular da Semadesc, Jaime Verruck, há um ano o Governo do Estado iniciou as tratativas com ações para atrair os investidores. “Além do clima, solo e áreas disponíveis, notamos em especial a migração de produção de laranjas de São Paulo para MS em função da doença do “greening”. Por isso iniciamos ano passado os contatos com o setor, tivemos as primeiros reuniões e a partir de lá as coisas avançaram”, destacou.

Segundo ele, com a assinatura do termo de cooperação, mais um passo foi dado para a operacionalização do processo. “Agora com este termo de acordo a ideia é absorver o know-how com a Fundecitrus, para a execução de projetos para desenvolver a cadeia no Estado”, acrescentou.

Produção

Com um setor crescendo no Estado, o Grupo Cutrale anunciou investimento de R$ 500 milhões no plantio de 5 mil hectares de laranja no Mato Grosso do Sul. A previsão é de que o projeto alcance com o tempo, um raio de 150 km da propriedade, 30 mil hectares plantados.

O local que deve receber investimento é a Fazenda Aracoara, propriedade localizada às margens da rodovia BR-060, em área limítrofe entre Sidrolândia com Campo Grande. De acordo com a Cutrale, conglomerado de empresas que lidera as exportações brasileiras de laranja, a área será toda irrigada e contará com o plantio de cerca de 1.730 milhão de pés de laranja.

O Grupo Junqueira Rodas também está investindo no setor. Em abril começaram o projeto de citricultura em Paranaíba, com a intenção de plantar em 1.500 hectares. Também anunciaram o objetivo de produzir em Naviraí no segundo semestre, com mais 2,5 mil hectares.

“Estamos convictos em ter estes dois polos no Estado. A citricultura em Mato Grosso do Sul é muito promissora. O Estado tem boas condições fitossanitárias, ainda preservado de doenças como a greening. Eu vejo aqui com um potencial imenso. Nosso objetivo é que esta produção siga para indústrias de São Paulo e Paraná”, afirmou Sarita Junqueira Rodas, CEO do grupo empresarial.

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