SIDROLÂNDIA

David Olindo intermedeia solução para garantir continuidade do transporte universitário

Desde o início da manhã desta segunda-feira, o presidente da Câmara, David Olindo (PDT),  está empenhado em  buscar uma solução para  garantir  a continuidade do transporte universitário até o termino do ano letivo. Na quinta-feira passada a Prefeitura expediu  comunicado   para anunciar que  não pagaria (por falta de recursos) a subvenção referentes a novembro e dezembro,  o que levaria a suspensão do serviço a partir de amanhã, 1º de novembro.

David relatou a evolução dos entendimentos que está conduzindo, aos estudantes que estiveram hoje pela manhã na sessão ordinária, quando foram pedir o apoio dos vereadores. A preocupação deles é que a interrupção do transporte aconteceria justamente no período de provas.

A alternativa que está sendo avaliada, com a atual administração, o prefeito eleito Marcelo Ascoli e as empresas, é adiar para 2016, em 10 parcelas, o pagamento de R$ 334 mil, valor correspondente  aos dois meses de subvenção que faltam para completar o ano letivo.  David conversou o secretário de Finanças, Raul Savaris, que  confirmou o cancelamento das subvenções como decorrência das dificuldades financeiras enfrentadas pela Prefeitura; o prefeito eleito e discutiu  com o contador  Renato, que é funcionário concursado e  integra da comissão de transição como representante da futura gestão, r a legalidade  de  transferir estes restos a pagar para o próximo exercício.

Em resposta a cobrança dos estudantes, que exigiram providências drásticas dos vereadores, David  deixou claro que  o papel da Câmara é de “articular uma solução” não pode obrigar o Executivo a fazer este ou aquele pagamento.

– Vocês precisam entender que a situação financeira do município é delicada. O transporte universitário não é a única demanda que a Prefeitura precisa resolver. Não há soluções mágicas. Não esperem que o futuro prefeito tenha varinha mágica para resolver os problemas. É inviável manter o projeto do formato atual, alertou o presidente da Câmara, que mencionou como modelo a ser copiado, o adotado em Maracaju, onde uma associação de estudantes organiza o transporte, cobra uma mensalidade dos beneficiários  e a participação de dinheiro público é bastante restrita, comentou. 

A sessão ordinária foi suspensa para que os estudantes pudessem se manifestar.  Falaram em nomes dos alunos, os universitários Lucas Ramos da Costa e Elaine Cristaldo. Eles cobraram a continuidade da gratuidade, destacando que a maioria não tem condições de pagar a mensalidade de R$ 250,00 (pedida pelas empresas). “Estou na reta final do meu curso (Direito), dependo do ônibus para me formar”, desabafou Elaine.

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