SAÚDE

Casos de chikungunya aumentam em Sidrolândia e acendem alerta para 2025

Cidade registra crescimento expressivo de infecções, seguindo tendência estadual

O número de casos prováveis de chikungunya em Sidrolândia acompanha a disparada registrada em Mato Grosso do Sul, que já soma um crescimento de 557% em relação a 2024. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) indicam que a doença avança rapidamente pelo estado, com 1.153 casos suspeitos até 8 de fevereiro, consolidando o cenário de alerta para este ano.

Em todo o estado, 64 casos foram confirmados até o momento, distribuídos entre diversas cidades, incluindo Sidrolândia. O município, que já enfrentou surtos anteriores de arboviroses como dengue e zika, agora vê a chikungunya ganhar força, em um contexto de preocupação nacional.

Expansão da doença

No ano passado, Mato Grosso do Sul registrou 911 casos confirmados da febre chikungunya, sendo 10 em gestantes. O aumento expressivo neste início de 2025 reforça o desafio de conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

A alta incidência de casos colocou o estado na lista de preocupações do Ministério da Saúde, que anunciou medidas emergenciais para conter a disseminação do vírus. O tema foi debatido em Brasília no mês passado, durante a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde.

Sidrolândia na rota das arboviroses

Sidrolândia já aparece entre os municípios com registros confirmados de chikungunya, reforçando a necessidade de ações intensificadas de combate ao mosquito. Além do aumento de casos, o período de chuvas e temperaturas elevadas favorece a proliferação do vetor, exigindo esforços coordenados entre autoridades e a população.

A chikungunya, assim como a dengue e a zika, pode causar complicações graves, especialmente em idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. Os sintomas incluem febre alta, dores intensas nas articulações e fadiga prolongada.

Diante do avanço da doença, a SES e as prefeituras municipais recomendam medidas preventivas, como eliminação de criadouros, uso de repelentes e busca imediata por atendimento médico em casos suspeitos.

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Foto : Divulgação

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