SIDROLÂNDIA

Prefeita Vanda Camilo e o caos em Sidrolândia: uma gestão marcada por abandono e escândalos

Sob denúncias e críticas, administração enfrenta rejeição popular diante do descaso com a cidade e seus moradores

Sidrolândia vive uma de suas fases mais difíceis em 71 anos de história. Sob o comando da prefeita Vanda Camilo (PP), a cidade enfrenta um cenário de completo abandono, denúncias de corrupção e insatisfação crescente da população. A gestão, marcada por suspeitas de fraudes em compras e licitações, atraiu a atenção do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), que visitou o município quatro vezes, algo inédito na história administrativa local.

Moradores denunciam que os prédios públicos estão em ruínas, com escolas tomadas pelo mato e telhados desabando sobre alunos. Equipamentos básicos, como ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, estão queimados, comprometendo as condições de ensino. “Nossos filhos estudam em salas insalubres, sem ventilação e com medo de serem atingidos por pedaços de teto”, desabafou uma mãe, que preferiu não se identificar.

O sistema de saúde não fica atrás. Postos de atendimento operam em condições precárias, com falta de medicamentos e veículos essenciais estacionados “em cima de tocos”, por falta de manutenção.

Além disso, as ruas da cidade estão em péssimo estado, com avenidas repletas de buracos, e as praças públicas abandonadas, sendo mantidas pela boa vontade dos próprios moradores. “Fizemos vaquinhas para cortar o mato e limpar a praça. Se dependêssemos da prefeitura, estaríamos convivendo com o lixo”, afirmou um grupo de vizinhos que limpou a praça São Bento.

Na zona rural, o panorama é ainda pior. Estradas sem manutenção tornam o tráfego quase impossível, prejudicando produtores e moradores. A Secretaria de Obras, paralisada pela falta de combustível, ilustra o colapso operacional da gestão.

Enquanto isso, uma nova polêmica surge envolvendo a prefeita. Desde abril de 2024, o município tem descontado valores do funcionalismo sem repassá-los ao Previlândia, o sistema previdenciário local. Com uma dívida acumulada de R$ 3,1 milhões, a prefeita agora busca aprovar o parcelamento em 60 meses na Câmara Municipal. Caso o projeto seja reprovado, Sidrolândia pode ser impedida de receber repasses federais.

Para muitos, a gestão de Vanda Camilo já se consolidou como uma das piores da história do município. A administração será lembrada pelo caos e pela vergonha. Com críticas de todos os lados, a prefeita enfrenta um clamor popular por mudanças e respostas às acusações que pairam sobre sua administração.

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Fotos : Altair de Abreu

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