Após afastamento por atestado médico, parlamentar enfrenta denúncias por fraudes em Sidrolândia e usa tornozeleira eletrônica
O vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (PSDB), conhecido como Claudinho Serra, segue em um impasse com a Câmara Municipal de Campo Grande sobre seu retorno às atividades legislativas. A menos de um mês do fim de sua terceira licença médica consecutiva, não há confirmação se ele voltará ao trabalho ou se buscará nova prorrogação. “Ele tem que me apresentar [o atestado]”, declarou o presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), reforçando a necessidade de um posicionamento do parlamentar.
Serra, afastado desde abril, foi inicialmente preso durante a Operação Tromper e enfrenta acusações que incluem fraudes em licitações e contratos quando atuava como secretário de Finanças de Sidrolândia. Em outubro, o juiz da Vara Criminal da cidade, Fernando Moreira Freitas da Silva, determinou que Serra deve continuar utilizando tornozeleira eletrônica até o próximo ano, medida aplicada após 23 dias de prisão em abril. “A situação é grave, e a Casa aguarda um desfecho”, afirmou um colega parlamentar.
Com o mandato atual da Câmara previsto para encerrar em meados de dezembro, as incertezas quanto ao retorno de Serra deixam a Casa em uma situação incomum. A atual posição do vereador como suplente titular decorre de uma série de substituições no PSDB, com Serra assumindo a vaga após a renúncia de Ademir Santana. A defesa do parlamentar ainda não se manifestou sobre sua situação, mas é esperado que um novo comunicado seja feito em breve, esclarecendo os próximos passos de Serra.
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Foto: Assessoria
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