Promotores consideram que não há fato novo para justificar a suspensão do monitoramento eletrônico de Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho
Os promotores do Ministério Público Estadual (MPE), Bianka M. A. Mendes e Adriano Lobo Viana de Resende, se manifestaram contra a retirada da tornozeleira eletrônica do vereador afastado de Campo Grande, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, e de Carmo Name Júnior.
O vereador, conhecido como Claudinho, argumentou que está cumprindo as medidas cautelares de forma exemplar e destacou que o tempo máximo de monitoramento é de 180 dias, não havendo mais motivo para a continuidade da medida. Entretanto, os promotores do MPE discordaram, alegando que não há qualquer fato novo que justifique a substituição da monitoração eletrônica. “O mínimo que se espera é o cumprimento das medidas cautelares diversas da prisão cumulada com a monitoração eletrônica”, enfatizaram os promotores.
O MPE reforçou a importância de manter o monitoramento como forma de garantir a ordem pública e evitar a continuidade das atividades da suposta organização criminosa, impedindo encontros e contatos entre os investigados.
Além de Claudinho, Carmo Name Júnior também solicitou a revogação da tornozeleira eletrônica, mas o MPE ressaltou que apenas Milton Matheus Paiva Matos teve o pedido atendido, pois sua postura processual mudou após a colaboração com as investigações. “As razões não foram alteradas para os demais monitorados, já que não estão todos na mesma situação fática processual”, destacou o órgão.
Diante disso, o MPE pediu o indeferimento dos pedidos de Claudinho e Carmo Name Júnior para a suspensão do monitoramento, reafirmando a necessidade de manter a tornozeleira eletrônica como medida cautelar essencial ao caso.
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Foto:Rede Social
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