Gabriel Nunes Custódio matou a vítima com quatro tiros após ser agredido, mas Justiça decide que ele pode responder em liberdade
Um ano após confessar ter assassinado Maykom Jhonatan Martins dos Santos, de 21 anos, Gabriel Nunes Custódio se tornou réu pelo crime de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Mesmo com a gravidade das acusações, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva decidiu revogar sua prisão preventiva, considerando que não há indícios de que o réu apresente risco à sociedade.
O crime aconteceu em 15 de setembro de 2023, em Sidrolândia, a 71 km de Campo Grande. Em depoimento, Gabriel afirmou que atirou em Maykom após ter levado um tapa no rosto. Ele foi preso no dia seguinte no Assentamento Patagônia e, na ocasião, relatou que a vítima, acompanhada por dois outros jovens, tentou assaltá-lo enquanto ele saía do Ginásio Brizolão com sua esposa grávida e sua filha. “Ele me agrediu e, para me defender, atirei”, disse Gabriel à polícia.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou Gabriel dez dias após o crime, e no último 17 de setembro o magistrado aceitou a denúncia, tornando-o oficialmente réu. No entanto, em sua decisão, o juiz avaliou que não havia elementos que apontassem para a periculosidade de Gabriel. “Em liberdade, ele não oferece risco”, declarou Freitas da Silva.
Apesar da revogação da prisão, Gabriel deve cumprir algumas restrições, como o recolhimento domiciliar noturno, inclusive aos fins de semana e feriados, e não pode deixar a cidade sem autorização judicial. Ele também deverá comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades, sob pena de novas sanções.
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Foto: Divulgação
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