Candidato a prefeito coloca combate à corrupção como prioridade, enquanto cidade vive sob a sombra da Operação Tromper que investiga organização criminosa ligada à gestão atual.

Rodrigo Basso (PL), candidato a prefeito de Sidrolândia, afirmou que, se for eleito, seus primeiros atos serão contratar uma auditoria e caminhar junto do Ministério Público para garantir transparência na administração pública. A cidade, que enfrenta uma grave crise política, está no centro das atenções devido à Operação Tromper, que revelou a existência de uma organização criminosa voltada para fraudes em licitações e contratos administrativos.
A operação, que já cumpriu oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, teve como um dos principais alvos a atual prefeita Vanda Camil (PP). Citada em delação premiada, Vanda está sendo investigada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), que aponta seu genro,Claudinho Serra (PSDB) como mentor do esquema criminoso. “Tromper”, verbo francês que dá nome à operação, significa ‘enganar’, refletindo a gravidade das acusações que envolvem cerca de R$ 15 milhões em contratos fraudulentos.
A investigação ainda identificou uma nova ramificação da organização, desta vez no setor de engenharia e pavimentação asfáltica. Sidrolândia aguarda com expectativa o desenrolar da 4ª fase da operação, que pode resultar em novas prisões, incluindo a da própria prefeita.
Rodrigo Basso, em sua campanha, tem usado o escândalo para reforçar seu compromisso com a ética e a transparência na gestão pública. “Precisamos virar essa página vergonhosa da nossa história e trabalhar pelo bem da nossa cidade, ao lado de instituições sérias como o Ministério Público,” declarou o candidato.
Enquanto a cidade espera por novas ações da operação, Basso surge como uma opção para aqueles que desejam uma mudança na política local, com foco no combate à corrupção e na retomada da confiança na administração municipal.
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