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Atrasada a 18 meses, praça do bairro São Bento recebe novo aditivo

Os serviços começaram no dia 19 de janeiro de 2023 e tinham 270 dias para serem entregues

A obra de revitalização da praça do bairro mais populoso de Sidrolândia era para ter sido entregue no mês de setembro de 2023, mas até hoje não tem prazo para ser finalizada. Os serviços na Praça Tancredo Neves no bairro São Bento começaram no dia 19 de janeiro de 2023 e tinham 270 dias para serem entregues. Já se passaram mais de 18 meses.

No ultimo dia 23 de julho ela sofreu um novo aditivo,em mais um capítulo de uma longa saga de corrupção da prefeitura de Sidrolândia. A operação Tromper, já conhecida por expor contratos suspeitos, revelou que um contrato para finalizar a praça do bairro São Bento recebeu mais um aditivo. Originalmente, a obra deveria ter sido concluída em 18 meses.

Essa não é a primeira vez que vemos aditivos serem feitos em contratos específico, levantando suspeitas sobre a integridade e a transparência dos processos envolvidos. A comunidade do bairro São Bento, que esperava pela conclusão da praça para usufruir de um espaço de lazer e convivência, continua aguardando enquanto os prazos são constantemente adiados.

A operação Tromper já trouxe à tona vários casos de corrupção envolvendo contratos públicos, e este é mais um exemplo de como esses esquemas podem impactar diretamente a vida dos cidadãos. Resta saber quais serão os próximos passos das investigações e se haverá responsabilização para aqueles envolvidos.

PROMESSA

A promessa era transformar o local em um espaço multiuso de lazer, para ser utilizado para apresentações culturais e prática de esportes. A reforma incluiria obras na quadra de areia, construção de uma pista de pump track, quadra poliesportiva, instalação de equipamentos de calistenia, bancos, reforma e cobertura do playground, colocação de piso tátil e cerca com alambrado.

O prazo de vigência do contrato seria de 300 dias, mas em setembro de 2023, a empresa responsável pela obra, Urbane Engenharia e Urbanizadora Eireli, paralisou os serviços com a alegação de falta de pagamento.

“Queríamos um local para que nossos filhos pudessem utilizar, que nós pudéssemos ter momentos bons, mas o que se vê é só mato e obra abandonada. Até quando vamos ficar só com promessas?”, indaga um morador do bairro.

Outra moradora se diz indignada com a situação e cobra uma atitude da prefeita.

“Será que dá para desviar menos e fazer mais? Só queremos o que é nosso por direito”, completa.

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