A procuradoria jurídica da Câmara de Campo Grande analisará um pedido de cassação do vereador Claudinho Serra (PSDB). O pedido foi protocolado na Câmara pelo ex-servidor da prefeitura de Campo Grande, Elenilton Dutra. Ele denunciou o vereador ao presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB), com base no Decreto 201/67, que dispõe sobre as responsabilidades do vereador.
O presidente da Câmara, vereador Carlão, encaminhará o pedido para procuradoria jurídica da Câmara, que deve apreciar e dar um parecer em 20 dias. A previsão é de que a procuradoria arquive o pedido, visto que a denúncia contra o vereador não tem relação com o mandato, visto que ocorreu em Sidrolândia, antes de ele assumir a vaga na Capital.
O último pedido de cassação analisado pela procuradoria foi do vereador Professor André (PRD) contra o vereador Sandro Benites (PP), por ter participado de ato considerado antidemocrático em frente ao exército, pedindo intervenção militar. A procuradoria opinou pela improcedência e o pedido nem foi à votação, o que também deve acontecer com este novo contra Claudinho.
Claudinho conseguiu habeas corpus na última sexta-feira, sob condição de usar tornozeleira eletrônica e se manter em recolhimento noturno nos finais de semana e feriados. Claudinho também terá que comparecer mensalmente em juizo para comprovar o endereço atual (deverá trazer cópia do comprovante de residència) e suas atividades; não poderá frequentar bares ou restaurantes e nem locais de aglomeração de pessoas, nem ingerir bebida alcoólica; Não poderá se aproximar das testemunhas e precisará comparecer a todos os atos processuais dos quais for intimado.
Segundo denúncia do MPE, Claudinho Serra era o responsável por chefiar suposta quadrilha instalada em Sidrolândia. “Das provas angariadas, ficou constatado que Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho é o mentor e responsável pela articulação dos esquemas relacionados à fraudes em processos licitatórios, desvios de recursos públicos pagamentos/recebimentos de propina que envolvem os já denunciados Ueverton da Silva Macedo e Ricardo José Rocamora Alves”, diz parte da acusação.
Segundo o MPE, foram reveladas várias provas concretas da existência outros esquemas chefiados por Cláudio Serra que estão em pleno funcionamento, denotando-se a firme e ininterrupta atuação criminosa que há anos atua no Municipio de Sidrolândia, fraudando licitações e contratos públicos, corrompendo servidores públicos e causando enorme prejuízo ao erário público.
Na ocasião, o juiz acatou pedido de prisão de oito suspeitos de envolvimento: Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho; 2) Carmo Name Júnior; 3) Ueverton da Silva Macedo; 4) Ricardo José Rocamora Alves; 5) Milton Matheus Paiva Matos; 6) Ana Cláudia Alves Flores; 7) Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa; 8) Thiago Rodrigues Alves. Todos ganharam liberdade na semana passada.
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