Claudinho é apontado como líder de esquema de corrupção
A Justiça negou o pedido liminar de habeas corpus do vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB), que está preso há uma semana. O parlamentar foi detido preventivamente na última terça-feira (3), acusado de ser o mentor de um suposto esquema de fraudes na Prefeitura de Sidrolândia, na época em que foi secretário de Fazenda. Ele é genro da chefe do executivo de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP).
A decisão de indeferimento da medida liminar de expedição do alvará de soltura é do desembargador da 2ª Câmara Criminal, José Ale Ahmad Netto. O magistrado também negou o pedido de tutela de urgência.
“O fato do impetrante possuir condições subjetivas favoráveis, por si só, não é suficiente para a concessão da liberdade provisória, se existem nos autos elementos concretos a recomendar a manutenção da custódia cautelar”, apontou o magistrado.
Também foi negado o pedido de prisão domiciliar, visto que o desembargador entendeu que a presença de Claudinho Serra não é “imprescindível” para o cuidado dos filhos. A defesa do vereador teria justificado que ele é pai de duas crianças, inclusive de uma criança recém-nascida, para solicitar o relaxamento da prisão.
O desembargador afirmou que também não vislumbrou elementos para relaxamento da prisão, “demandando a matéria um estudo mais aprofundado por este magistrado”.
“De outro norte, reputo essencial, ainda, que a autoridade coatora preste informações, pois certamente trarão maiores elementos para possibilitar uma efetiva análise da matéria controvertida, oportunizando uma prestação jurisdicional justa e adequada ao caso”, continua a decisão.
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