Edio Castro, Thiago Mishima, Simone Castro, Andrea Lima, Paulo Andrade, Sérgio Júnior e Victor Andrade estão presos
O Governo do Estado anunciou o afastamento dos servidores que foram alvo da Operação Turn Off, nesta quarta-feira (29). Até este momento, sete foram presos, entre os quais, o secretário-adjunto estadual de Educação, Édio Antônio Resende de Castro.
A ofensiva do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) mira uma organização criminosa suspeita de corrupção em contratos que somam R$ 68 milhões pagos pelo poder público.
“O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções”, informou o governo, em nota oficial divulgada nesta tarde.
A medida foi justificada como forma de “garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública”.
O Executivo estadual disse ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Parque dos Poderes e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação.
A Operação Turn Off cumpre oito mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.
De acordo com o Ministério Público Estadual, a investigação envolve contratos que somam R$ 68 milhões pagos pelo poder público. Os desvios teriam ocorrido na gestão anterior, de Reinaldo Azambuja (PSDB). O ex-governador não é alvo da operação.
Além de Édio Castro, o GECOC e o Gaeco prenderam o ex-superintendente de Comunicação, Thiago Haruo Mishima, a ex-integrante da comissão de licitação, Simone de Oliveira Ramires Castro, a coordenadora de contratos da Secretaria de Educação, Andrea Cristina Souza Lima, o coordenador da CER/APAE, Paulo Henrique Muleta Andrade, Victor Leite de Andrade e o diretor da Maiorca Soluções em Saúde, Sérgio Duarte Coutinho Junior. O 8º alvo segue foragido.
Eles são acusados de integrar uma organização criminosa voltada para as práticas dos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, contratos públicos e lavagem de dinheiro.
A investigação contou com provas emprestadas pela Operação Parasita, que apurou desvios milionários no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian e na Secretaria Estadual de Saúde. A Justiça autorizou o compartilhamento das provas que levou à deflagração da nova operação.
Brito é atual secretário-adjunto da Casa Civil e também foi presidente da Fundação Nacional de Saúde. Édio Castro foi subsecretário da Casa Civil (2016), subsecretário de Comunicação (2017-2018) e secretário adjunto de Estado de Educação (2019-2022).
Confira a nota do Governo do Estado na íntegra:
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que a medida visa garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação.
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