Sidrolândia alcança piores índices de liquidez e gastos com pessoal, aponta indicador da Firjan

Levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) aponta que Sidrolândia está com índices baixíssimos em gastos com pessoal. Os números do ano de 2022 mostram que a cidade está na 77ª posição de MS, na frente apenas de Corumbá e Campo Grande.

O indicador de gastos com pessoal é um dos quatro, que assumem o mesmo peso para o cálculo do índice geral do Índice Firjan de Gestão Fiscal (FGF), ou seja, 25%. Os indicadores são: Autonomia, que é a capacidade de financiar a estrutura administrativa; Gastos com Pessoal, que significa o grau de rigidez do orçamento; Liquidez, que trata do cumprimento das obrigações financeiras das prefeituras; e Investimentos, que é a capacidade de gerar bem-estar e competitividade.

O estudo elaborou o indicador que vai de 0 a 1 de pontuação. Quanto maior o número, melhor é a condição fiscal da prefeitura. As escalas são: crítica (de 0 a 0,4 ponto), difícil (de 0,4 a 0,6 ponto), boa (de 0,6 a 0,8 ponto) e excelente (acima de 0,8).

Sidrolândia alcançou a nota 0,2591, o que a coloca e situação crítica e a classifica na série B. A cidade mais bem colocada no ranking avaliado é Mineiros-GO com 1 ponto e a última cidade é Anagé-BA com índice zero.

Essa pontuação obtida em 2022 é a 4ª pior nota desde 2013. Em 2021 Sidrolândia obteve 0.5330, sua maior pontuação até então.

Liquidez

Já no indicador de liquidez, Sidrolândia alcançou o menor índice já registrado desde o início do estudo com pontuação de 0,5042. O que a colocou na 70ª posição. De 2013 a 2018 a cidade obteve nota máxima (1.0). Em 2019 caiu para 0,5688 e em 2021 subiu para 0,7842, vindo a cair na última pesquisa.

Metodologia

A Firjan fez o levantamento com dados oficiais e públicos que os municípios precisam declarar ao Tesouro Nacional até 30 de abril do ano seguinte. Os dados foram coletados em 11 de julho de 2023 e são referentes ao ano de 2022. Foram 5.240 prefeituras avaliadas, isso representa 97,1% da população brasileira. Outras 328 prefeituras não declararam seus dados no prazo ou declararam com inconsistências.

O indicador de gestão fiscal nos municípios é feito pela Firjan desde 2010. O estudo começou para a federação analisar o ambiente de negócios nas cidades.