Tiago Basso da Silva é investigado por integrar esquema de fraude em licitações na Prefeitura de Sidrolândia
Ex-servidor público de Sidrolândia, Tiago Basso da Silva, investigado por integrar esquema de fraude em licitações na prefeitura do município foi solto, pouco mais de 100 dias após ser preso na Operação Tromper, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). O advogado dele, João Carlos Gomes Arguelho, confirmou a informação.
Basso, conforme dados da investigação, até 2020 atuou em cargo comissionado como chefe do setor de execuções e fiscalização. Dentro do esquema, ele era o responsável por atestar as notas fiscais, uma delas identificada em licitação supostamente fraudulenta. Ele também recebeu em sua conta pessoal R$ 2 mil de uma das empresas envolvidas no esquema, a PC Mallmann (Rocamora).
“Foi realizado pedido de Habeas Corpus de Tiago Basso, o que foi negado em primeiro ato. Passados mais de 90 dias da prisão, foi realizado novo pedido reiterando o Habeas Corpus anterior, e o Desembargador acatou pedido, devido ao longo período da prisão. Para não tornar a prisão ilegal, acatou o Habeas Corpus e colocou Tiago em liberdade”, comentou Arguelho.
Outros presos na mesma operação, Roberto da Conceição Valençuela e Ueverton da Silva Macedo, o “Frescura”, que também são clientes do advogado, continuam presos e com pedidos de liberdade negados. Outro envolvido, Ricardo José Rocamora Alves, dono da principal empresa que seria beneficiada pelo esquema, está foragido desde julho.
Além dos nomes já citados, são ainda investigados os proprietários das supostas empresas de fachada: Odinei Romeiro de Oliveira e Evertom Luiz de Souza Luscero. As seguintes empresas também são investigadas: Rocamora Serviços de Escritório Administrativo Eirelli, Odinei Romeiro de Oliveira-ME (Romeiro Prestadora), Evertom Luiz de Souza Eirelli e R&C Comércio.
Operação Tromper
Deflagrada primeiro em 18 de maio e depois em 21 de julho, a Operação Tromper apura a existência de esquema de corrupção na prefeitura, em funcionamento desde 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica e fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal.
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