Mesmo como réu em processo, ele ocupa o cargo de tratorista e conta com adicional de insalubridade e gratificação de 100%
Mesmo sendo réu em processo movido pela Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Carlos Alessandro da Silva, o Lê, continua sendo servidor da prefeitura de Sidrolândia e recebendo valor exorbitante de salário.
Segundo consta na folha do servidor, disponível no Portal da Transparência do Município, Lê está no cargo de tratorista e ganha de salário R$ 2.899,66 mais R$ 81,93 de abono salarial, R$ 1.159,86 de insalubridade e gratificação de 100% dobrando o valor do vencimento. Com os descontos ele recebe líquido R$ 7.041,11.
O investigado é ex-secretário da mesma secretaria onde está lotado, a Infraestrutura. Ele é citado e investigado pela Operação Tromper quando ainda ocupava o cargo máximo da pasta. Na época ele ganhava um salário de R$ 12 mil, apenas R$ 5 mil a menos do que o vencimento atual.
Conforme detalhado na denúncia, o grupo liderado por Ueverton da Silva Macedo, o ‘Frescura’, vencia licitações no município, por vezes sem entregar os produtos, também fraudando os certames para direcionar o contrato. E segundo a mesma investigação, Lê teria direcionado procedimentos licitatórios. Ele responde por nove crimes de desvio na cidade.
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