POLICIAL

Assassino confesso de jovem diz que matou porque levou tapa na cara

Maykom Jhonatan Martins dos Santos, de 22 anos, morava há apenas duas semanas na cidade onde foi morto

Gabriel Nunes após ser preso por policiais militares (Foto: Divulgação/BPMChoque)

Gabriel Nunes Custódio, suspeito de assassinar com 4 tiros Maykom Jhonatan Martins dos Santos, de 22 anos, na noite desta sexta-feira (15), em Sidrolândia, distante 71 quilômetros de Campo Grande, foi preso por policiais militares e afirmou que cometeu o crime após levar um tapa no rosto.

Ao tomarem conhecimento do crime, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar passaram a fazer diligências pela região para localizar os suspeitos do assassinato.

Os agentes receberam informações de que os homens estariam escondidos no Assentamento Patagônia, próximo ao município de Terenos, e se deslocaram para o local, onde encontraram Gabriel portando uma arma calibre 32.

De imediato, o suspeito se entregou e confessou o crime aos policiais, dizendo o porquê de ter matado Maykom. Nesse momento, uma caminhonete Chevrolet/S10 de cor branca se aproximou, mas o condutor não respeitou ordem de parada dada pelos militares.

Ainda conforme informações, um dos ocupantes do veículo sacou um revólver da cintura, mas foi atingido por disparos de arma de fogo dos policiais do Choque. O rapaz estava com sinais vitais e foi encaminhado para o Hospital Elmíria Silvério Barbosa, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. Com ele, foram encontrados R$ 2 mil em espécie, sujos de sangue.

Os policiais conseguiram encontrar, ainda, um veículo Toyota/Corolla, utilizado pelos suspeitos no crime cometido em Sidrolândia, além de uma cápsula calibre 32 deflagrada. Gabriel foi preso e encaminhado para uma delegacia da região e responderá por homicídio simples. Outro homem conseguiu fugir e não foi localizado até o momento.

Já o suspeito atingido pelos tiros foi identificado posteriormente como Maikon Marcos Orico, de 34 anos. Ele possuía diversas passagens na polícia por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e um homicídio em outubro de 2020.

Maikon Marco Orico, morto durante confronto com policiais (Foto: Divulgação)

Por:Campo Grande News

Deixar um Comentário