ECONOMIA

Dívida das Americanas em MS sobe para 29 milhões, e inclui Sidrolândia

Entre os credores estão seis prefeituras do Estado e empresa de papel em Três Lagoas

Foto:Reprodução /Internet

O montante de dívidas que as Americanas possuem em relação a empresas de Mato Grosso do Sul é de R$ 29.470.022,28. A lista inicial havia sido publicada em 24 de janeiro e a mais recente em 10 de fevereiro.

No acumulado nacional, o total foi de R$ 41 bilhões para quase R$ 42,5 bilhões. Ainda que Campo Grande tenha o maior número de registros de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), um total de dez, as empresas de Três Lagoas têm o maior acumulado, de R$ 23 milhões.

Em seguida, estão as empresas de Mundo Novo, com R$ 3,7 milhões, e da Capital, com R$ 2,3 milhões. Ao todo, há dívidas em pelo menos 18 municípios sul-mato-grossenses.

O maior endividamento está relacionado com a empresa Sylvamo do Brasil, de Três Lagoas, a 327 quilômetros da capital Campo Grande. São mais de R$ 21,8 milhões apenas nesta empresa, que produz papel para diferentes marcas e possui fábricas em outras cidades.

Na sequência, a Dimatex Indústria Comércio Confecções, com R$ 3,7 milhões em Mundo Novo, distante 463 quilômetros da Capital. Em seguida, a Metalfrio Solutions (R$ 1,3 milhão), em Três Lagoas, e a Tuiuiu Comércio de Produtos Alimentícios (R$ 1,7 milhão), de Campo Grande.

Também há dívidas com as prefeituras de seis municípios – Aquidauana (R$ 97,50), Corumbá (R$ 7.760,96), Dourados (R$ 175), Rio Verde de Mato Grosso (R$ 39,4) Sidrolândia (R$ 731,63) e Três Lagoas (R$ 134,06). Outro que vale destaque é um endividamento com a Energisa, de R$ 20.406,85.

As lojas Americanas revisaram a lista de credores, o que elevou ainda mais o valor da dívida da varejista, de R$ 41 bilhões para quase R$ 42,5 bilhões. E boa parte deste aumento diz respeito aos débitos com grandes bancos.

Entenda o caso – As lojas Americanas balançaram o mercado no começo de 2023, após a renúncia do CEO Sergio Rial (ex-Santander), apenas 10 dias depois de assumir o cargo. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial em 19 de janeiro, declarando dívida de R$ 43 bilhões.

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