ECONOMIA

Contas de luz da Energisa em MS devem ter uma das maiores altas do país em 2023

Além de sofrer com quedas no fornecimento de energia, consumidores ainda devem pagar mais caro pelo serviço

Consumidores de Mato Grosso do Sul atendidos pela Energisa podem amargar um dos maiores reajustes do país na conta de luz no próximo ano. Conforme o Concen-MS (Conselho de Consumidores Atendidos pela Energisa em MS), que acompanha todo o processo de reajuste tarifário, a perspectiva é que, para 2023, o aumento fique acima dos 10% em MS.

Assim, conforme documento apresentado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) à equipe de transição para o novo governo federal, das 52 concessionárias de energia do país, apenas 7 devem ter reajuste acima de 10%, entre elas a Energisa. Outras 15 devem ficar com aumentos entre 5% e 10%, já 17 concessionárias podem ter variações entre 0% e 5%. Por fim, 13 regiões podem ter contas mais baratas.

Para a presidente do Concen, Rosimeire Costa, a previsão inicial era que o aumento ficasse abaixo dos 10%, mas outros fatores devem interferir no cálculo. “Com o andar da carruagem, com escassez hídrica e taxa Selic alta, temos estimativa de ficar em dois dígitos”, pontuou.

Tarifa da Energisa já é uma das mais caras do país


Atualmente, os consumidores da Energisa em Mato Grosso do Sul já pagam uma das tarifas mais caras do país. Conforme o ranking da própria Aneel, a EMS (Energisa Mato Grosso do Sul) ocupa a 6ª posição entre as concessionárias, num total de 53 empresas que fornecem energia em todo o país.

Assim, a tarifa média (R$/kWh) residencial verificada no Brasil é de 0,687 – 68 centavos por quilowatt-hora -, enquanto que o preço cobrado pelo serviço da Energisa MS é de 0,802 – 80 centavos por quilowatt-hora -.

Dessa forma, a Energisa fica atrás apenas de Equatorial do Pará, Amazonas Energia, Energisa Nova Friburgo, Energisa MT e da Light (que atua no RJ). Vale observar que das 6 concessionárias com as tarifas mais altas, três são do grupo Energisa.

Por:Midiamax

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