Os motivos expostos por David Bobrow é a consequência da pandemia e a redução de custos de manter duas unidades.
Desde o início da semana o que mais se tem falado em Sidrolândia é o fechamento da Tip Top. Isso é verdade ou boato? As funcionárias ficarão desempregadas? A fábrica de São Paulo vai fechar? Em entrevista à rádio Capital na terça-feira (21), o proprietário da empresa, David Bobrow, explicou tudo.
Ele, de início, ressaltou que a empresa está há mais de 20 anos no município e sempre honrou e cumpriu os compromissos com todos os colaboradores.
“Nós passamos por uma fase bem difícil na pandemia. A gente tem em torno de 140 lojas e mais de dois mil clientes multimarcas. Todos estavam fechados por alguns meses nos últimos dois anos e isso não foi fácil para o caixa da empresa. Mesmo com tudo isso, durante todo esse tempo nós mantivemos todos os empregos em Sidrolândia e nem tivemos redução de jornada de trabalho. Achamos que era a hora de apoiar os colaboradores. Isso era obrigação da empresa”, explica.
Diante do cenário, ficou complicada a situação da empresa e Bobrow lembrou da unidade de Campo Grande e afirmou que ela está com espaço ocioso, o que viabilizaria juntar todo o trabalho em uma unidade só.
“Hoje em dia existe um gasto monstruoso para estar operando com as duas unidades, desde transporte até o IPTU duplicado. Além do fato de poder alugar o espaço em Sidrolândia, a energia elétrica que não para de subir e vários outros custos”, aponta.
O empresário desmentiu a informação da demissão em massa e também o fechamento da unidade de São Paulo.
“A ideia é oferecer aos colaboradores de Sidrolândia o transporte para a fábrica de Campo Grande e, assim, manter os empregos. Mas obviamente, a pessoa precisa querer trabalhar. Temos diversas pessoas capazes e que sempre estiveram conosco, foram parceiras. Elas poderão nos ajudar em Campo Grande e vamos economizar”, complementa.
David Bobrow foi enfático quanto à falsa informação do fechamento por falta de mão de obra. Ele citou que jamais disse isso e que somente ele responde pela empresa. Mas confirmou que há uma defasagem em mão de obra qualificada para tal serviço.
“Tentamos de todas as formas manter a empresa na cidade, mas infelizmente não tem solução e nem volta da decisão. Volto a enfatizar que vai ser dada a opção a todos os colaboradores de estarem trabalhando conosco em Campo Grande. Não está havendo uma demissão em massa”, finaliza.
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