Pré-candidato ao Governo comandou processo que gerou crescimento gigantesco da economia do Estado entre 2015 e 2021
Desde 2015, a economia sul-mato-grossense deu um salto gigantesco. Antes escondido economicamente no Centro-Oeste, à sombra de Mato Grosso e Goiás, Mato Grosso do Sul passou a ser reconhecido como potencial concorrente na atração de investimentos. Houve melhora de todos os indicadores (econômico, fiscal e social), o que aumentou a credibilidade do Estado perante organismos nacionais e internacionais.
Com programas de austeridade fiscal e execução de políticas públicas, implementados nas duas gestões do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Mato Grosso do Sul se mostrou pronto para receber a instalação de novas indústrias. Passou a fazer parte de estudos de consultorias nacionais e internacionais, as quais colocam Mato Grosso do Sul entre os Estados mais competitivos, como São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
“Sabíamos que, para fortalecer a economia do Estado, tínhamos que oferecer condições para a instalação de novos empreendimentos. Fomos bem-sucedidos porque os programas que implementamos beneficiaram todos os setores e, consequentemente, houve a oferta de empregos. Daí o resultado positivo na criação de postos de trabalho”, explica Eduardo Riedel, pré-candidato ao Governo do Estado e ex-secretário estadual de Governo e Infraestrutura. Ele foi o responsável pelo planejamento das ações de governo entre 2015 e março de 2022.
De acordo com o Radar Industrial da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), nos últimos 15 anos, o emprego formal na indústria estadual registrou crescimento de 58%. Em 2007, o segmento industrial tinha 88.451 trabalhadores com carteira assinada. Em março deste ano, o número de pessoas empregadas pelo setor alcançou 137.870, segundo levantamento mais recente do Ministério da Economia.
Força da indústria
“A força da nossa indústria tem gerado recordes, como o de maior receita com exportações de produtos industrializados. Em 2021, atingimos a marca de US$ 4,31 bilhões, o que garantiu o melhor resultado anual já registrado na série histórica para o Estado. A indústria foi responsável por mais de 60% de tudo que Mato Grosso do Sul vendeu ao exterior no período”, acrescenta Riedel, para quem o crescimento econômico deve estar atrelado à melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Dados da Fiems indicam ainda que o setor industrial abriga o terceiro maior contingente de trabalhadores com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. Um em cada quatro empregos em regime de CLT, segundo o Radar Industrial, está na indústria. Entre os segmentos econômicos que mais empregam estão frigoríficos e produtos de carne (33,1 mil), indústria da construção (25,1 mil), indústria sucroenergética (19,5 mil), indústria metalmecânica (10,5 mil), indústria de alimentos, bebidas, laticínios e panificação (10,5 mil), serviços industriais de utilidade pública (7,8 mil) e celulose, papel e produtos de papel (7,0 mil).
PIB em alta
As riquezas geradas pela indústria sul-mato-grossense, o Produto Interno Bruto (PIB), nos últimos 12 anos, saltaram de R$ 4,3 bilhões em 2007 para R$ 20,5 bilhões em 2019, crescimento de 380% no período. A estimativa do PIB para 2021 é de R$ 21,3 bilhões, reflexo de um crescimento nominal de 4,5%. “Comparada com os demais setores da economia local, a indústria possui a segunda maior participação na geração de riquezas, com 22% do PIB estadual – atrás apenas do setor de serviços e comércio”, ressalta Ezequiel Resende, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.
A força do setor tem sido responsável pela quebra de recordes sucessivos, como o de maior receita com exportações de produtos industrializados. Em 2021, Mato Grosso do Sul atingiu a marca de US$ 4,31 bilhões, o que garantiu o melhor resultado anual já registrado na série histórica para o Estado. A indústria foi responsável por mais de 60% de tudo que Mato Grosso do Sul vendeu ao exterior no período.
Ambiente de negócios
O pré-candidato entende que o Brasil precisa avançar sobre a redução da burocracia para abertura de empresas e também quanto ao cumprimento das obrigações fiscais e tributárias. Riedel explica que, nos próximos anos, o Brasil deverá se preocupar em tornar o ambiente de negócios mais acessível a fim de atrair mais investidores internacionais.
“É nosso objetivo que Mato Grosso do Sul saia na frente em relação à melhoria do ambiente de negócios, reduzindo barreiras burocráticas que impactam várias atividades”, observa, citando o relatório Doing Business Subnacional Brasil, encomendado pela Secretaria-geral da Presidência da República ao Banco Mundial.
Riedel reforça que as medidas adotadas em Mato Grosso do Sul têm mudado o perfil socioeconômico, estabelecendo novos parâmetros de crescimento do campo e das cidades. “Sem a indústria, não conseguiríamos alcançar a solidez econômica que conquistamos. Não haveria a expansão do setor de serviços, que hoje é a base da economia do nosso Estado”, acrescenta, apontando que a meta é qualificar a industrialização para que ela seja “polo agregador de valores de uma sociedade moderna, expansiva e inclusiva”.
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