Com isso, governador fica fora do cenário político por mais de dois anos.
Nada de candidatura em outubro. O governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, disse na manhã desta terça-feira (8), em Campo Grande, em cerimônia relativa ao dia da Mulher, que segue no governo até o dia 31 de dezembro, seu último dia do segundo mandato.
“Não tem essa possibilidade de disputa de nenhum cargo eletivo nas eleições de 2022, não é minha pretensão”, afirmou Azambuja, que mudou o discurso acerca de suas aspirações políticas nas eleições deste ano.
Até duas semanas atrás ele havia dito que não era candidato, mas que suas decisões sobre as eleições de outubro deveriam ser definidas até 2 de abril.
Azambuja, se quisesse poderia concorrer a vaga no Senado, Câmara Federal ou Assembleia Legislativa.
Agora, com a narrativa de que não quer concorrer a nada, o ex-governador fica sem mandato até 2024, ano de eleições municipais, caso queira brigar pela prefeitura de Campo Grande.
Azambuja reforçou a ideia que prega desde a segunda metade do ano passado, a de que seu pré-candidato ao governo, o secretário da Infraestrutura, Eduardo Riedel deve formar aliança com a ministra Tereza Cristina (Agricultura), que vai disputar a única vaga ao Senado.
“A Tereza está fazendo parte de uma construção, de uma aliança com nosso pré-candidato ao governo Eduardo, existe um anseio de eles caminharem juntos. Agora, política é uma construção”, afirmou Azambuja.
O governador afirmou ainda que o seu PSDB dialoga com outros partidos sobre eventuais alianças.
“Vamos ouvir o grupo político, vamos ouvir os partidos aliados, mas a gente tem muita simpatia pela candidatura do Eduardo e pela candidatura da Tereza e acho que isso vai ser possível ser construído, não pelo governador, mas principalmente pelas pessoas que querem o bem e que gostam de Mato Grosso do Sul e querem que eles possam ser eleitos para desempenhar um bom papel, tanto no Executivo como no Legislativo, representando Mato Grosso do Sul”, finalizou o governador.
A ministra oficializa, dia 20, seu ingresso no PP. Ela deixou o União Brasil, sigla que surgiu com a fusão do DEM e o PSL.
PP e PSDB deve brigar juntos pela sucessão de Azambuja.
*Por: Celso Bejarano, Natália Olliver / Correio do Estado
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