O relatório que foi apresentado em forma de coletiva, apontou que nos sete meses de gestão o déficit mensal foi de R$ 138.926, 42 e as dívidas são de mais de R$ 1 milhão.

Eduardo Terra diretor financeiro e Jacob Breure diretor do hospital (Foto:MS Negócios)

A diretoria do Hospital Elmíria Silvério Barbosa apresentou na noite de segunda-feira (03), no Sindicato Rural, a prestação de contas desde o início da administração. O Presidente do Hospital e empresário, Jacob Breure, cobrou apoio do poder público para ajudar nas dívidas que ultrapassam R$ 1 milhão.

O relatório que foi apresentado em forma de coletiva, apontou que nos sete meses de gestão o déficit mensal foi de R$ 138.926, 42 e as dívidas são de mais de R$ 1 milhão. Jacob em sua fala criticou a Prefeitura, Câmara e o Ministério Público por “parecerem estar contra a instituição”.

“Estamos em função do hospital quase 40% do nosso tempo. Eu não estou reclamando, mas estou correndo muito atrás de coisa que eu não precisaria. Precisamos ter um pouco de bom senso para ajudar o hospital”, desabafa o presidente.

Há um risco de diversos funcionários serem demitidos e da diminuição dos atendimentos prestados. Foi citado que o motivo de gastar a mais foi promover novas cirurgias e ampliar o atendimento com a Covid-19.

“Estamos cansados de tanto tomar pau. Separa política, separa tudo. Até o Ministério Público é contra a gente. Colocamos um arco cirúrgico para realizar cirurgia eletiva e aí chega denúncia no MP. Para isso, o órgão funciona. Para ir criticar, funciona”, pontua Breure.

Dados prestados pelo tesoureiro, Eduardo Terra, indicam que só no mês de maio foi gasto quase R$ 1,4 milhão. Em junho os gastos foram de R$ 1 milhão e as receitas arrecadadas foram de R$ 683 mil, ou seja, muito mais gasto do que recebimento.

A diretoria pensa em promover uma arrecadação com produtores rurais e empresários da cidade para conseguir arrecadar o montante suficiente para pagar as contas que estão atrasadas.

“Sidrolândia é o 6º município e renda no MS. Eu acho uma vergonha a gente ficar mandando vaga zero para Campo Grande. Todo parto precisa ser realizado na Capital, poderia ter renda aqui, poderíamos ter mais sidrolandenses nascendo aqui”, ressalta.