Vítima foi morta a golpes de barra de ferro e a machadadas. O crime foi presenciado pelo filho do casal

Depois de matar a ex-mulher, a professora Telma de Souza da Silva, 44 anos, usando barra de ferro e uma foiceo, Jadir de Souza da Silva, 51 anos, disse para uma vizinha pela fresta da porta: Está tudo certo. Já resolvi o problema”.

A testemunha havia ido até a casa após escutar gritos de socorro. Minutos depois, Jadir saiu com Citröen C3, de cor prata, que pertence a uma amiga da família. O crime aconteceu na noite de sábado (11), na Rua Distrito Federal, região central de Sidrolândia.

Citroen C3 usado pelo assassino na fuga (Foto: MS Negócios)

Conforme boletim de ocorrência, a vizinha contou que ouviu gritos de socorro vindos da casa de Telma e um barulho como se alguém tivesse cortando lenha. Ela, então, foi à residência e chamou pela amiga. O portão estava fechado e ninguém apareceu. Depois da insistência dela em saber o que havia acontecido, Jadir apareceu por uma fresta da porta dizendo: “Está tudo certo. Já resolvi o problema”.

Em seguida, o assassino fugiu com o carro para uma fazenda. O veículo foi encontrado na madrugada de ontem (11) numa plantação de milho, a 80 quilômetros da cidade. O caseiro da propriedade relatou à polícia que chegou a falar com o mecânico, mas ele não estava mais lá. Já havia fugido novamente.

Crueldade

O filho do casal, de 10 anos, estava no quarto jogando videogame e presenciou o crime. Ele disse que o pai agrediu a mãe com barra de ferro e depois terminou de matá-la utilizando um machado. Na cabeça da vítima, segundo registro policial, havia um corte profundo com exposição de massa encefálica. O menino contou ainda que o pai guardava uma espingarda em casa. Foram feitas buscas no imóvel e nada foi encontrado. A polícia suspeita que o mecânico fugiu levando a arma. Ele ainda não foi localizado. Antes de cometer o crime, Jadir só tinha uma passagem pela polícia por dirigir sob efeito de álcool.