Educação

Professor que apoia adiamento das aulas presenciais é visto em farra sem máscara e desrespeitando distância social

O professor e sua família têm diversas postagens em redes sociais criticando o retorno das aulas presenciais. O famoso “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

Foto: MS Negócios.

 

Um professor da rede pública de ensino de Sidrolândia foi flagrado em bailão dançante sem utilizar máscara e sem manter o distanciamento social. A atitude seria até aceitável, se ele não fosse um dos defensores da proibição da volta às aulas em modo presencial nas escolas públicas.

O vídeo chegou até a nossa redação por uma denúncia anônima que mostra o professor dançando no meio de um monte de gente sem utilizar a máscara e muito menos, sem manter o distanciamento recomendado pelas organizações de saúde. O vídeo é recente, pois os responsáveis pelo som estão utilizando a máscara.

Ainda conforme a nossa fonte, ele é professor da Escola Municipal João Batista e estava em uma farra entre os assentamentos Eldorado e Alambari. Com aumento de casos, utilização de leitos de UTI e mortes em todo o estado, as pessoas continuam sendo irresponsáveis e brincando com o perigo.

Em uma rápida checagem às redes sociais do professor e de sua família, podemos encontrar diversas postagens criticando o atual governo e defendendo a continuação das aulas em modo online. Pelo jeito, para dar aulas o Coronavírus está presente. Mas nos bailes e farras da vida, ele não está. Isso é o famoso: faça o que eu falo, mas não faça o que faço!

Foto: Reprodução/Facebook.

 

Procuramos resposta com o professor e ele nos enviou a seguinte mensagem: “Sim, em pleno corona, muito bom esse baile”, afirma.

Também questionamos em relação à defesa de não ter aulas presenciais, mas ter aglomeração em baile, se isso é permitido. Obtivemos a seguinte resposta: “Poderia sim não tinha locdal (sic)”, tenta explicar dizendo que a cidade não está em lockdown, por isso é permitido.

Publicação criticando o governo.

Foto: ReproduçãoFacebook.

 

Também questionamos a professora e presidente do SIMTED – Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Sidrolândia, Rosana Carvalho. Ela enfatizou que o sindicado não tem como fiscalizar nem se responsabilizar por atitudes individuais como esta.

“Infelizmente nós não temos como cuidar a vida individual de cada professor. Acho que é uma questão de consciência de cada um. E o sindicado e a FETEMS, eles não defendem uma pessoa ou outra, ou a postura de uma pessoa ou de outra. Eles defendem a categoria”, explica.

Rosana também aponta que cada um responsável pelos seus atos e suas ações, não cabendo à categoria dizer o que deve ou não fazer.

“E o sindicato continua batendo na tecla. Aulas presenciais sem a vacina, não! Essa continua sendo a nossa bandeira de luta, independente da postura dos colgas trabalhadores a educação”, finaliza.

Pena que nem todos os professores compactuam com as mesmas ideias e continuam sendo hipócritas de defender uma coisa, mas fazer outra.

Deixar um Comentário