O Legislativo irá devolver mais de R$ 1 milhão do duodécimo para a prefeitura. Dinheiro que poderá cair novamente nas mãos de Carlos Henrique de Olindo.

Foto: MS Negócios.

Quem nunca ouviu falar que em ano de eleição os políticos fazem de tudo para mostrar serviço, não mora no Brasil. Não é de hoje que o ano eleitoral faz político virar amigo e até realizar atitude de caridade em troca de votos. Em Sidrolândia o esquema é “mostrar serviço” para no futuro poder usufruir do dinheiro público como bem quiser, assim está fazendo o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Henrique Nolasco de Olindo.

Foi noticiado nesta semana que ele iria “devolver” aos cofres públicos mais de R$ 1 milhão, mas por que economizar tanto, se estamos em ano de pandemia onde poderiam ter sido realizadas ações ou doações para o hospital da cidade que tanto padece de ajuda? Há um interesse por trás de todo esse dinheiro.

Carlos Henrique fará de tudo para conseguir a reeleição na presidência, pois caso Daltro Fiúza não consiga reverter seu caso no Tribunal Superior Eleitoral, ele será prefeito interino por 90 dias e terá o direito de usar como bem entender o dinheiro devolvido pela Câmara. Agora é entendido o real motivo de tanta economia e pressa no repasse.

Neste ano, mais do que nunca, a população sidrolandense precisou de apoio financeiro para sobreviver. Muitos tiveram salários diminuídos, outros perderam emprego, teve muita gente que passou fome e o hospital sucumbiu com tantos casos de Covid e gente precisando de atendimento. O Legislativo deveria ter a consciência e ao menos ter repassado um bom valor para a saúde, ou até mesmo ter votado projetos de lei para ajudar às crianças e famílias que passaram por necessidade. Mas o ego e o olho no futuro cargo não deixaram isso acontecer.