SAÚDE

Covid-19 volta a crescer em MS e empresários de Sidrolândia reclamam do relaxamento da fiscalização

 

Conforme os dados da Assessoria de Comunicação da prefeitura de Sidrolândia, nos três dias após a eleição, a cidade registrou 12 novos casos. São no total 2.207 casos confirmados e 30 óbitos.

Foto: Reprodução.

 

O Estado de Mato Grosso do Sul voltou ao mapa vermelho da Covid-19. Ontem (17), foram confirmados 854 novos casos e 24h, foi o maior registro desde o mês de setembro.  Entre segunda-feira e hoje (18), foram registrados 12 novos casos em Sidrolândia e empresários da cidade têm reclamado de que durante o período de eleição, a fiscalização diminuiu.

“Deixaram a vontade nesta campanha e nós no comércio sendo xingados todos os dias. Estávamos fazendo o papel de bobos, otários e pagando a conta, agora começou a ZONA novamente (SIC)”, afirmou um deles em rede social.

Conforme os dados da Assessoria de Comunicação da prefeitura de Sidrolândia, a cidade tem 2.207 casos confirmados e 30 óbitos. Já segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a informação é que haverá uma reunião nos próximos dias com os secretários de saúde dos municípios para avaliar se será necessário o reestabelecimento de UTI – Unidades de Terapia Intensiva.

O período de eleição deixou as pessoas mais susceptíveis e mais relaxadas quanto aos cuidados. Resta agora aumentar a cautela e torcer para que não tenha a “segunda onda” da doença no Estado.

Vírus letal da Bolívia – Além da preocupação com a Covid-19, a Secretaria Estadual de Saúde está sob alerta, pois cientistas encontrarem indícios de transmissão em humanos do Vírus Chapare na Bolívia. Este vírus causa febres hemorrágicas, com sintomas que se parecem com a dengue e o ebola.

Geraldo Resende comentou sobre o assunto e afirmou que a notícia é bem recente, mas que já inspira cuidados. “A doença rara matou quatro pessoas entre 2003 e 2019, porém, com a possibilidade de transmissão entre humanos, o risco de propagação aumenta”, ressalta.

Os sintomas são: dor de cabeça, febre, vômito, diarreia e dor muscular e nas articulações e não há tratamento para a doença. Os diagnosticados recebem apenas cuidados para aliviar os sintomas.

Acredita-se que o vírus seja proveniente de roedores e tenha sido transmitido a humanos por contato direto ou indireto com a saliva, urina e fezes de animais infectados. Com relação à transmissão entre humanos, a infecção pode acontecer por contato com os fluidos corporais do paciente ou durante procedimentos em ambientes de saúde. Pesquisas ainda devem ser feitas para entender como o vírus se espalha e causa doenças.

 

Por: Juliana Zanlorenzi
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