POLÍTICA

Deputado Gerson Claro vira réu em processo que apura desvio milionário em Detran de MS

Gerson Claro está em suposto esquema com mais nove pessoas que desviou R$ 7,4 milhões do órgão.

Foto: Reprodução.

 

O Deputado Estadual Gerson Claro (Partido Progressistas) , se tornou réu em um processo que apura desvio de dinheiro do Detran/MS – Departamento Estadual de Trânsito. O deputado é acompanhado por mais nove pessoas no processo de improbidade administrativa de suposto desvio de R$ 7,460 milhões na contratação da Pirâmide Central Informática Ltda-ME.

A ação foi proposta pelo MP/MS – Ministério Público de Mato Grosso do Sul em 2018 e foi aceita na semana passada pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

De acordo com a acusação, a contratação teria ocorrido sem licitação e seria para um serviço que duraria 180 dias considerado “inútil”. Fica explicado que a função da empresa era fazer uma conferência de dados que depois deveria ser refeita por funcionário do Detran, ou seja, função redundante sem que houvesse necessidade de contratação da empresa a custo milionário. No entendimento do MP esse serviço não deveria custar mais do que R$ 100 mil.

Gerson Claro já foi preso em 2017 na Operação Antivírus junto com outras pessoas do Detran. Com isso, ele foi demitido do cargo após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul conceder habeas corpus, mas determinar o afastamento da cúpula do órgão estadual.

Envolvidos – O juiz rejeitou denúncia contra Celso Braz de Oliveira Santos e Ary Rigo. O motivo foi porque o juiz entendeu que Celso, que era na época diretor de administração e finanças do órgão, não teve atuação clara no caso. Já Rigo foi apontado como sócio oculto de uma das empresas investigadas, mas o juiz afirmou não ter provas sobre a conduta errada do mesmo.

Tornaram-se réus Gerson Claro Dino (então diretor presidente do Detran), Donizete Aparecido da Silva (diretor adjunto), Gersom Tomi (diretor de tecnologia), José do Patrocínio Filho (sócio da Pirâmide e idealizador da contratação), Anderson da Silva Campos (sócio da Pirâmide), Fernando Roger Daga (sócio da Pirâmide e sócio oculto), Luiz Alberto Oliveira Azevedo (sócio oculto da Pirâmide e idealizador da contratação), Dígitho Brasil Soluções em Software Ltda, Jonas Schimidt das Neves (sócio da Dígitho), Suely Carrilhos de Almoas.

O grupo ainda responde por lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato na 3ª Vara Criminal de Campo Grande. Eles poderão recorrer contra o recebimento da ação de improbidade administrativa.

 

Por: Juliana Zanlorenzi
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