NEGÓCIOS

Sem ajuda, comércio começa a demitir e fechar as portas em Sidrolândia

A quarentena imposta em todo os país, está fazendo com que o comércio ameaça suspender salário e demitir trabalhadores até sexta

Foto:Divulgação

 

Sem ajuda do Governo federal, o comércio de Sidrolândia começa a demitir e fechar as portas em Sidrolândia.Além disso, empresários negociam a suspensão do pagamento dos salários por até dois meses. O setor enfrenta a maior crise da história em decorrência da pandemia do coronavírus, que vem assombrando a população mundial devido à virulência e à rápida propagação.

Um dos principais motivos é a demora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em viabilizar a ajuda de R$ 40 bilhões em créditos prometida na semana passada. A Medida Provisória ainda não foi enviada ao Congresso Nacional.

As dificuldades encontradas pelo mundo são as mesmas encontradas em Sidrolândia, respeitando suas particularidades. Na cidade as dificuldades econômicas são vividas por vários empresários, como o Michel da Silva Lima, do Gregos Lanches e o Adenir Gnoatto, do restaurante Dom Grill. As perspectivas não são otimistas.

O Michel da Silva Lima é paulista se mudou à quase dois anos para Sidrolândia por causa de um relacionamento. O primeiro ano ficou desempregado porque não havia trabalho para sua qualificação. Como em São Paulo trabalhou no ramo da alimentação, resolveu investir em um trailer de lanches com hambúrguer artesanal. O trailer funcionava em uma praça e foi muito bem aceito pela população. Algumas pessoas começaram a sugerir que mudasse seu negócio para um local com melhores acomodações para receber seus clientes.  

Foto:MS Negócios

Além da mudança de local, Michel resolveu inovar, nasceu o Jack Bar end Foods, com o seu hambúrguer artesanal e com a novidade de oferecer drinks. O ambiente do negócio também mudou, ficou mais requintado, deixou de ser só um local para comer, passou a ser um local também de lazer. O bar empregou oito funcionários, e durou pouco tempo, abriu no mês de novembro de 2019 e fechou em março de 2020, por causa da pandemia do coronavírus. No momento o Michel voltou a trabalhar em um trailer, agora na frente da sua casa e com entrega a domicílio.

O outro empresário que vive quase a mesma situação em seu negócio é o Adenir Gnoatto,do restaurante Dom Grill que ontem (01) fez um video em seu facebook desabafando o atual momento vivivo (veja o video:https://www.facebook.com/100024977101633/posts/641825949993303/).

Há cinco anos,Adenir abriu seu primeiro restaurante na cidade, o Beneditos, depois de uma pesquisa de mercado. O Dom Grill está aberto há dois anos, e estava funcionando muito bem, obtendo um bom rendimento. E como todo comércio, leva um tempo para se estabelecer. Com chegada da pandemia do coronavírus, o restaurante começou a ver o seu movimento de clientes a diminuir a até 90%.

Foto:Greice Batista/SIdrolandia News

Resolveu ser organizar e pagar todas as contas, é que ainda possui uma reserva em dinheiro. O restaurante chegou ater 22 funcionários, e com diminuição de clientes, está demitindo de acordo com a sua necessidade. O restaurante está atendendo com a entrega a domicílio, para retirar no local e recebendo com a quantidade de mesas reduzidas, os poucos clientes que ainda preferem comer no local. E não sabe quanto tempo vai conseguir manter aberto.

As perspectivas de melhora da economia não são boas para o Michel e o Adenir, porque não sabemos a duração da pandemia e quais serão as prioridades de consumo das pessoas depois.

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Por:Clayton Ambrósio

 

 

 

 

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