De um lado tem as pessoas que defendem que não precisamos ficar em quarentena, que o mais importante é a economia não parar. De outro lado tem as pessoas que defendem a quarentena, onde a prioridade de salvar vidas é mais importante.

A sociedade brasileira está dividida em quais são as prioridades que temos no momento em que a pandemia do coronavírus está presente em quase todos os países. Do lado de quem defende a economia temos como seu maior defensor o presidente da república. Do lado de quem defende salvar vidas como prioridade, temos a ciência e as evidências.

O Presidente Jair Messias Bolsonaro declarou defender que a economia não pode parar, e que a pandemia que só cresce assustadoramente todo dia, é só uma gripezinha. Até o momento 23 pessoas que trabalham com ele, e que estiveram juntos em uma viagem aos Estados Unidos, estão contaminadas com o coronavírus. São Paulo que é o epicentro da pandemia no país, já registra várias mortes causadas pelo vírus, mortes essas que só aumentam, e nem é o momento de maior crescimento do contágio.

Em todos os países onde seus governantes não adotaram a quarentena como medida de diminuição de contágio logo no início, houve aumento muito rápido de pessoas infectadas, causando milhares de mortes. A quarentena até o momento tem se mostrado como uma das melhores iniciativas no combate ao contágio, de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde.

A Itália, a Espanha e os Estados Unidos, que demoraram a decretar a quarentem estão enfrentando situações piores que a China já passou. Os Estados Unidos já são o país com maior número de pessoas contagiadas. A Itália e a Espanha já são os dois países com o maior número de pessoas mortas pelo coronavírus. Todos os países que escolheram a quarentena logo no início da sua propagação em seu território, conseguiram ter o menor número de pessoas infectadas.

Vários países estão tomando ações para proteger as pessoas enquanto durar a pandemia. Uma das ações mais importantes e que é defendida por todos, é a garantia de uma renda para pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, possam ter suas necessidades básicas atendidas. Na quarentena só vai sair para trabalhar quem está nas atividades essenciais para nossa sobrevivência. A renda mínima dada pelo governo como defende vários economistas, vai diminuir o impacto negativo na economia. Quanto menos pessoas se expõem ao contágio, gastaremos menos recursos no tratamento dos que se infectarem, e voltaremos à normalidade com segurança mais cedo. Aí economia volta a crescer, até lá salvar vidas é prioridade.

E você, prefere a economia ou prefere salvar vidas? Pesquise, reflita e comente.

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Por: Clayton Ambrosio