Proprietário registra lixo descartado em seu terreno.Jogar fora a água do pratinho do vaso é somente uma das medidas de combate ao mosquito da dengue
Propietário de um terreno localizado no centro de Sidrolândia,Dalto Pavei,registrou ontem(28/03) o descaso e a irresponsabilidade de um morador das proximidades local (Rua Nioaque com Distrito Federal) descartando lixo doméstico. O empresário indignado e compromissado em manter seu terreno limpo,disse que em menos de 1 hora depois,estava amontoado de lixo. As pessoas têm que denunciar possíveis focos do mosquito em terrenos baldios ou casas abandonadas.
E a dengue? De quem é a culpa? O transmissor é um mosquito listrado com aquele jeitão de pernilongo. Mas por que chegamos ao total avassalador de casos que enfrentamos todos os anos ? A dengue já é uma velha companheira do verão. Apesar disso, parece que não nos preparamos para conviver com esta epidemia.As pessoas têm que denunciar possíveis focos do mosquito em terrenos baldios ou casas abandonadas. A população tem responsabilidade nisso.
Jogar fora a água do pratinho do vaso é somente uma das medidas de combate ao mosquito da dengue. É necessário conscientização para acabar com todas as formas de criadouro.70% dos culpados são a própria população sidrolandense que não toma as precauções necessárias, não querem fazer sua parte. Os agentes encontram com freqüência caixas d´água abertas ou quebradas, garrafas com o bocal para cima e vaso de planta sem areia nos pratinhos. Não se pode colocar a culpa nos órgãos públicos, a população deve ajudar.
Na rua, o péssimo hábito que temos de, sem perceber, jogar lixo na rua. Pense num pequeno papel jogado fora? Ele fica ali, não é recolhido devidamente, e acaba acumulando água, entupindo um bueiro, empoçando água em uma rua, uma calçada, enfim. Então, grande parte da culpa pela epidemia de dengue é nossa, de cada cidadão que não faz a sua parte na limpeza de sua casa, do quintal, e de toda a cidade,e como se ainda não bastasse,desova seus lixos em terreno de propiedade particular.
Outrar parte da culpa, no entanto, é do poder público. O poder público, talvez por falta de recursos, não realizou campanhas educativas nos meios de comunicação, para convocar os cidadãos a fazerem a sua parte. A epidemia também é sinal que os agentes de saúde não fiscalizaram todas as casas; que o “fumacê” não foi aplicado corretamente. Lembram da emenda do vereador Waldemar Acosta de 1milhão para o combate a dengue ? Só se ouviu falar e pessoas a infectar.
Dengue
A dengue é uma das chamadas doenças bifásicas, ou seja, tem duas fases. A primeira, que normalmente dura três dias, é a que começa com febre alta, dor de cabeça e nos olhos e mal-estar generalizado. Depois, existem duas possibilidades:
- Começar a melhorar gradativamente, o que acontece com grande parte dos pacientes;
- Começar a haver complicações características da doença. Ou seja: quando deviam estar desaparecendo, as dores e os sintomas se intensificam de novo.
Por isso, quando há o diagnóstico de dengue, a recomendação é que o paciente retorne a um posto de saúde em três dias para verificar em que grupo ele está. Se estiver no segundo, que tem complicações, será encaminhado para os cuidados necessários.
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