Só que alguns eleitores não aprendem nunca e ficam sem coragem de mudar
Qual é essa ilusão, afinal? De que algum dia eles cumpram tudo o que prometem nessas reuniões regadas a tapinhas nas costas, mãos apertadas, lembrança dos nomes daqueles que desconhecem depois das eleições?
E o eleitor tem pouca vontade, memória curta. Contentam-se em falar que “fulano ou beltrano” estiveram na sua casa, sentem-se famosos no seu pequeno mundo da rua, do bar, da associação, do assentamento.
Agora e até o final do ano eles são os Salvadores da Pátria, os Sassá Mutema da região. Deitam explicações sobre o porquê nada foi feito. Falta de verbas, impedimento do prefeito, traição de companheiros de Câmara, nunca sua própria falta de trabalho. Não cumpriram, e não esperem que cumpram nos próximos quatro anos.
E você, eleitor, caindo sempre na mesma conversa fiada. Até quando? Por quantas eleições você vai confiar? Uma, duas, oito? Quando vamos acordar que a mudança começa com seu voto, não com o vereador ou prefeito eleitos?
A desculpa de que qualquer um que “entre lá” vai fazer a mesma coisa já não vale. Se os claramente incompetentes, ou corruptos, forem expurgados pelo voto, todos terão que trabalhar honestamente com medo de exercerem seu último mandato.
Não para por ai
Votou, seu candidato tem uma dívida com você, então cobre. Mas, se você vendeu seu voto por uma cesta básica, algum dinheiro, a promessa de amizade, cartões de Natal e aniversário, então fique calado, nunca mais reclame no balcão do bar, com a vizinhança, na associação ou no assentamento. Vocês se merecem.
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