Carlos Olindo, presidente da Câmara, tem 70% de reprovação.
Enquete de pesquisa, sem valor de amostragem científica, realizada pelo site MS NEGOCIOS, mostrou que a população, em sua maioria, não aprovou ou aprova a forma com que o presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, vereador Carlos Henrique Nolasco Olindo (PDT) vem conduzindo o Legislativo Municipal.
A avaliação aponta com apenas 17% de aprovação o trabalho da Câmara, o que deverá refletir na avaliação dos vereadores aliados ao presidente da Câmara nas próximas eleições.
A enquete demonstra que existe uma insatisfação geral. É importante salientar que “não é uma pesquisa”, portanto responde quem quer. E quem responde a uma enquete é parcela da população mais atenta aos acontecimentos políticos. Formadores de opinião, que possuem interesse no crescimento do município com melhoria de condições econômicas e vida para o total da população. Longe das pessoas que são envolvidas pelos arranjos de convencimento exercidos pelos candidatos e partidos políticos.
Por não ter caráter científico e por apresentar apenas três opções de respostas abertas, ou seja, sem que possa traçar qualquer perfil de classe social, gênero, faixa etária, escolaridade, religião; podemos apenas intuir que no universo de eleitores que participaram da pesquisa, devem existir pessoas contrárias ou base do atual presidente do Legislativo.
Ele, Carlos Olindo, tem feito repasses às instituições sociais, o que tem pesado na sua avaliação como boa. Realmente é louvável essa atitude, mas o trabalho não é apenas esse, que lhe coloca como “bom moço” para a população.
A discrepância entre a avaliação “boa” de 17% e a “ruim” que atinge o índice de 70% é o que chama a atenção. Os 12% de indefinidos, quando questionados nas ruas são pessoas que sequer conseguem discernir, ou entender quais as reais funções dos vereadores e do Legislativo. Se colocarmos esses números numa crescente de interação e integração do saber a real questão da cidadania, chegamos a uma triste realidade: A população não sabe nada do mundo que a cerca, não entende que a política é fundamental para a sua vida, sua qualidade de vida. Triste realidade que permite picaretas e corruptos comandando nossas vidas, seja da classe menos favorecida, mas que atinge os geradores de emprego e renda.
Não bastam os altos salários recebidos pelos vereadores pelo pouco trabalho que desenvolvem. Questionada nas ruas, a população, entre titubeante, desinformada ou questionadora, ou não entende o que fazem, ou sequer sabem qual a função daquelas pessoas (vereadores, assessores e todo o outro contingente de pessoas que exercem funções – e são tantas), e os questionadores buscam entendimento do por que alguns – aqueles que apoiaram Carlos Olindo – são tão “acarinhados” com cursos, palestras, viagens, enquanto outros – que tão pouco trabalham – estão relegados ao esquecimento, como se não necessitassem “especializações, também.
Pesam tantas dúvidas sobre a atuação do presidente da Câmara, pesam tantas desconfianças sobre aqueles vereadores que por diárias, viagens (nem sempre feitas), cursos não, ou mal frequentados, que a avaliação, de forma geral, da atuação dos vereadores não está permitindo exceções. Todos são regras. Na avaliação dos eleitores, tudo é um “Balaio de gato” (expressão usada para definir um local onde predomina uma verdadeira desordem). Ninguém está livre, todos são gatos pardos. Uma pena para os que pretendem, ou trabalham.
Enquete:
Como você avalia a gestão do presidente da câmara Carlos Olindo?
Resultados:
Boa: 17%
Ruim: 70%
Indiferente: 13%
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