Ironia ! Enquanto vereadores pegam diárias ,Presidente da Câmara cobra relatório do Previlândia sobre diárias pagas a diretores. Em sua gestão,já foram liberados mais de R$198 mil

O grande circo da política dos vereadores está no plenário. Naquele local só se joga para o público, a população que acredita. Por vezes vão protestar e contestar. Até que vale. Mas alguém já viu algum cidadão comum frequentar ali? Eu nunca vi.

O que temos e vemos são pessoas levadas por sindicatos – alguns até com pretensões sérias –, ou por cabos eleitorais para ir contra, ou a favor, do que é discutido e votado. Ah, vida de gado…

Agora, na mídia – bem remunerada em parte – o presidente da Câmara sobe no tijolo e faz discurso contra os apensos e adendos, ou diárias, aos diretores do Instituto Municipal dos Servidores; mas não dos “seus” vereadores, aqueles que não apresentam prestação de contas das diárias, dos pretensos cursos, dos hotéis que se hospedam. E, diz-se entre os botecos e becos que esses hotéis de tantas e diversas cidades estão em Sidrolândia e região – até Campo Grande.

Bem, mas a tal “Transparência” é comandada pelo senhor pseudo ditador da Câmara. Não queremos mais debates que a nada levam, são inócuos, são vazios e imbecis como maior parte do trabalho da Câmara, apoiando esse ou aquele projeto que a nada leva, sem investigar o trabalho de um executivo que pouco ou nada tem feito, senão tocar a parte administrativa.

Parece que Sidrolândia, ou fica na mesma, sem progredir, sem representação em outras instâncias de poder, pedindo esmolas e não investimentos. Vamos limpar a casa. Vamos dar efetiva transparência aos gastos dos amigos? Será que você encara esse desafio?

Semana passada a Câmara de Sidrolândia aprovou por unanimidade requerimento de autoria do presidente da Casa, Carlos Henrique, em que ele cobra da diretoria do Previlândia, relatório detalhado das diárias pagas aos diretores do Instituto Municipal de Previdência, em viagens oficiais da autarquia.

Acreditamos que acabou a época de fazer essa série de discursos em plenário e começar a trabalhar efetivamente nos gabinetes. Discurso, “senhor” da Casa de Leis (???) não movimenta nada em relação à população, mas apenas números de algumas e poucas contas bancárias.