Era uma vez…
Não é uma história da Carochinha, é a dura e triste realidade dos absurdos que acontecem numa política viciada comandada por vereadores que deveriam ser apenas os heróis ou os comuns. Chapéu alheio, cortesia certa.
Comentasse à boca pequena e até à boca escancarada que os vereadores que elegeram o atual presidente da Câmara, Carlos Henrique Olasco Olindo (PDT) dispendeu (deu, doou, beneficiou, seja lá o que for) aos amigos vereadores que o elegerem para a presidência da Câmara com aproximadamente R$ 160 mil em diárias (desde sua gestão que se iniciou em 2019). Aos amigos que o elegeram tudo, aos críticos e opositores, a mingua.
Um exemplo claro; no Diário Oficial no ultimo dia 03,o assessor do Vereador Itamar De Souza (Podemos) recebeu além do seu salário base,uma gratificação de 25%,elevando o valor para R$2.448,00,enquanto assessores de outros vereadores da oposição recebem seus R$1.632,00.
Parece que usa a política de encobrir o Sol, seja com o que for. Ele mesmo já deu declarações que o Portal da Transparência está sob seu domínio. O famoso “mostro o que eu quero, problema meu não postar todas as informações, problema de vocês serem desinformados, afinal sem informações ou explicações, minha próxima eleição fica mais fácil”. Deveria ser uma prática que vai de encontro às mudanças que o próprio país atravessa, mas que nas mãos pequenas e cérebro ainda menor, de um pretenso ditadorzinho, ainda sobrevive.
Sem nada a fazer, adquire emissoras e faz a entrega sem convidar sequer seus apoiadores. Eu sou eu e o resto é resto. Infelizmente seus apoiadores se satisfazem com isso. E a pergunta que não quer se calar é: afinal a população os elegeu para o trabalho em benefício de Sidrolândia e seus cidadãos, ou para um exercício de lambe-botas?
Lord Acton foi enfático quando definiu que “o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente”. Sentindo-se o rei entronizado em seu poder de presidente da Casa de Leis do município, ofende e ataca famílias, por que “eu posso, eu mando”. Deixe de se esquivar e aprenda a respeitar àqueles que divergem de seus métodos e suas ideias. Ofender e atacar aos outros e envolver famílias nesses ataques apenas expõem uma falta de caráter sórdida.
Difícil entender o que é mais sórdido e baixo, as atitudes de um rei sem reino, seu ministério sem ministros, de uma legião de bajuladores, de eleitores que votam sem questionar.
O que tem esse senhor a esconder? Será apenas o dinheiro despendido para os amigos participarem de encontros em Belo Horizonte? Será a falta de prestação de contas dos beneficiados? O que é a Lei de Transparência para ele, ou eles? Não fazem parte do Legislativo, aquele poder que deveria estabelecer Leis e observar e vigiar seu cumprimento? Para nós, tudo; para os adversários e opositores os rigores da Lei.
Está na hora de baixar a guarda, levantar o tapete e varrer a sujeira. Ou explica, ou pede pra sair. Ah, isso não vai, afinal seu poder e seu pretenso lucro estão longe da moralidade e ética.
Basta explicar, expor as ações tomadas, usar da tribuna para a qual foi eleito e ser transparente. Corre o risco de ‘o rei ficar nu’.
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