Mandou criança ajoelhar no chão e atirou contra menino
A defesa de Ivan Allifer de Albuquerque de 23 anos, acusado de matar a tiros Luiz Otávio Santana de Lima, de apenas 11 anos de idade, em uma fazenda em Sidrolândia, alega que o réu teria transtorno neuropsiquiátrico crônico incurável. O assassinato do garoto aconteceu no dia 8 de junho deste ano.
No dia 8 de outubro, a defesa entrou com pedido para que seja feito exames em Ivan que em 2010 já teria um parecer de um médico psiquiatra da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de que Ivan teria transtorno neuropsiquiátrico crônico incurável. Segundo a defesa do réu, a morte teria sido uma fatalidade em razão do certo desequilíbrio mental do acusado.
Ainda de acordo com a defesa, o acusado afirmou que apesar da brincadeira idiotia antes do momento fatídico, não tinha e não teve a intenção de ceifar a vida da vítima.
Em julho, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul denunciou Ivan que foi enquadrado no crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ivan pode pegar uma pena branda de até 40 anos de prisão, sendo divididas em 30 somente pelo crime e outros 10 anos, que seriam acrescidos pelas circunstâncias do assassinato, que se encaixa em motivos banais por ter atraído uma criança indefesa.
A denúncia feita pela promotora Clarissa Carfotto Torres aconteceu no dia 24 de junho e prontamente foi aceita no dia seguinte pelo juiz titular da Vara Criminal, Fernando Freitas, tornando assim, o autor do crime um réu.
Ivan teria assassinado o garoto após ter convidado a mãe e o outro irmão para fazerem um passeio para caçar jacaré em uma fazenda. Entretanto, em determinado momento na volta para à residência, o autor teria pedido para a criança ajoelhar e rezar o “Pai Nosso” e ao final da oração, o criminoso teria chamado as crianças de vagabundas.
Durante o trajeto, a criança ainda tentou alcançar seu irmão que estava à frente, mas foi impedida pelo acusado que disparou e feriu o menino na barriga. O garoto foi socorrido ainda em vida, mas faleceu a caminho do hospital. Ivan foi preso em flagrante pela polícia.
O crime teria sido cometido por questões de vingança contra a mãe da criança, que supostamente, o teria denunciado pelo crime de violência doméstica no ano de 2018 quando justamente foi preso pela polícia.
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