O setor A, o mais valorizado, em que o metro quadrado foi mantido em R$ 243,66, ficou restrito a Avenida Dorvalino dos Santos, entre as ruas Ponta Porã e Rio de Janeiro.
O projeto que fixa os critérios de cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em 2018 reduz em até 50%, o valor cobrado em 2017 que pouca gente pagou, com a inadimplência ficando na casa dos 75%. O setor A, o mais valorizado, em que o metro quadrado foi mantido em R$ 243,66, ficou restrito a Avenida Dorvalino dos Santos, entre as ruas Ponta Porã e Rio de Janeiro.
Os demais imóveis situados ao longo da via e no quadrilátero central formado pelas ruas Aquidaban, Antero Lemes e Ponta Porã, passam a ser do setor B (R$ 150,76 o metro quadrado), o que vai baratear o imposto em 43,28%. Já a tributação daqueles imóveis localizados nas duas saídas da cidade (para Maracaju e Campo Grande) terá um corte ainda maior (mais de 96%), porque foi reclassificado como setor M, onde o metro quadrado foi fixado em R$ 7,63.
O imposto de um terreno de 500 metros quadrados no setor A fica em R$ 4.264,05 (3,5% do valor venal). Já no setor B, o IPTU cai para R$ 2.638,30, com os 30% de desconto que serão concedidos a partir de 2018 no pagamento à vista o tributo sai por R$ 1.861,81, uma economia de 56,33% sobre o valor lançado neste ano.
Uma redução drástica, levando em conta que neste ano, o setor "A" abrangia o quadrilátero, formado por Dorvalino dos Santos/Antero Lemes/Ponta Porã, todas as transversais neste trecho; além da João Marcio Ferreira Terra (entre a Mato Grosso e a Praça do São Bento), o Loteamento Vacaria e o Condomínio Golden Residence, reclassificados para o setor B.
Como o projeto prevê a chamada face de quadra, numa mesma rua há imóveis de mais de um setor, refletindo seu valor de mercado influenciado pela localização, no caso dos terrenos sem edificação. A exceção é a Avenida Antero Lemes, onde está localizado o único edifício de apartamento da cidade (há um segundo em construção na esquina com a João Marcio Ferreira) reclassificada de A para B (R$ 150,76) em toda a sua extensão, o que de qualquer forma significa redução de 38,12%.
Já nas demais vias reclassificadas para o setor B, como São Paulo, Aquidaban, João Márcio Ferreira Terra, Nioaque, Paraíba, Prefeito Jaime Ferreira Barbosa, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe, Cuiabá, Goiás e Lucia de Souza Mello, na medida em que os imóveis estão mais distantes da praça central, o valor de avaliação vai caindo. Na Rio Grande Norte, por exemplo, chega até o setor F (R$ 53,30 o metro quadrado), no trecho final, região do Jardim do Sul e Altos da Figueira. Mesma situação da Prefeito Jaime Ferreira.
A mudança de setorização foi benéfica também para os proprietários de imóveis que eram do setor B (ruas Mato Grosso, Distrito Federal, Espirito Santo), bairros Nova Era, Sol Nascente, Jardim das Paineiras, Água Azul, Jandaia, Parque das Orquídeas, Vila Olenka.
Nas quadras reclassificadas para o setor C (R$ 138,20 metro quadrado) o imposto ficará 5,47% mais barato (o metro quadrado cai de R$ 146,20 para R$ 138,20 o metro quadrado). Já naquelas enquadradas como do setor D (R$ 125,64), a redução de 14,6%.
Por : Flávio Paes – Região News
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