Na sua primeira entrevista coletiva convocada para anunciar parte do seu secretariado, o prefeito eleito Marcelo Ascoli (PSL), foi cometido nas palavras –
Foto: Danielle Martins/Região News
Na sua primeira entrevista coletiva convocada para anunciar parte do seu secretariado, o prefeito eleito Marcelo Ascoli (PSL), foi cometido nas palavras, evitou críticas ao atual governo (do qual é o vice-prefeito) e restringiu apenas a ele a entrevista, vetando qualquer pergunta aos futuros integrantes do primeiro escalão.
Em relação a questões polêmicas, como a do transporte universitário, o futuro prefeito desembarcou de qualquer devaneio paternalista, embora durante a campanha tenha sustentado posições que alimentaram a ilusão de que revogaria a desestruturação promovida pelos tucanos que limitou a quem tem renda até 3 salários mínimos o direito a gratuidade.
O prefeito eleito deixou claro que "não é possível dar transporte de graça para todos. Vamos atender aqueles que mais precisam". Ou seja: não haverá mudança no critério atual, que para ser alterado, dependeria do envio de um projeto para aprovação da Câmara que entra em recesso dentro de 45 dias.
Embora nada lhe tenha sido perguntado a respeito, o futuro prefeito não sinalizou interesse em encampar a proposta sugerida pelo presidente da Câmara, David Olindo, para garantir a manutenção do serviço neste ano, já que a atual gestão alega não ter condições de pagar as subvenções referentes aos meses de novembro e dezembro.
A sugestão de David é que está fatura (R$ 334 mil) seja diluída em 10 parcelas ao longo de 2017. O inconveniente da ideia é que reduziria para pouco mais de R$ 1 milhão a verba anual do transporte que foi reduzida em 25%, comparada à dotação deste ano, em torno de R$ 1.860 milhão.
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