O Cetran/MS (Conselho Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) vai percorrer em novembro os municípios do Estado que fazem parte da Rota Bioceânica. O objetivo é trabalhar com medidas educativas.
De acordo com a presidente do Cetran, Regina Maria Duarte, o aumento da população será maior nesses municípios e, com isso, consequentemente aumentará o fluxo do trânsito, o que exige atenção das autoridades.
A presidente do conselho destaca que o Cetran é formado por 19 especialistas na área de trânsito, com competência para atuar no Estado. “Nós vamos fazer todo um trabalho de conscientização do cidadão e dos órgãos municipais, as secretarias municipais, educação, saúde e infraestrutura”, explica.
Na manhã desta quinta-feira (31), Regina Duarte comentou, durante o Fórum Nacional Conselhos Estaduais de Trânsito, a necessidade de atuar junto à implementação da rota no Estado.
Rota Bioceânica
Também chamada de Rila (Rota de Integração Latino-Americana), a Rota Bioceânica é um projeto econômico, produtivo e logístico que estimula a integração aduaneira e o comércio regional. A Rila promete encurtar em 17 dias a viagem de mercadorias entre Mato Grosso do Sul e a Ásia.
O corredor rodoviário incluirá diretamente oito municípios (Porto Murtinho, Jardim, Caracol, Bela Vista, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Sidrolândia e Campo Grande) e interferirá nas atividades de outros 15 (Nova Alvorada, Terenos, Jaraguari, Bandeirantes, Ribas do Rio Pardo, Aquidauana, Anastácio, Dois irmãos do Buriti, Bonito, Ponta Porã, Dourados, Rio Brilhante, Maracaju, Itaporã e Antônio João). A Rota Bioceânica passa pelo Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Dos portos chilenos, as exportações vão partir em direção à China, principal parceiro econômico de Mato Grosso do Sul.
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