Elo entre Riedel e o presidente da República, que tentará a reeleição, será a ministra Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado
Para garantir uma eleição tranquila para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), ao Senado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu mão de lançar candidatos a governador pelos partidos que deverão compor sua coligação na chapa nacional em Mato Grosso do Sul.
A decisão abre caminho para que o presidente e seus candidatos em MS consolidem o apoio ao pré-candidato do PSDB ao governo do Estado, Eduardo Riedel (PSDB).
Ontem aconteceu o último compromisso público de Tereza Cristina como ministra da Agricultura, em Mato Grosso do Sul, e provavelmente um dos últimos eventos públicos de Eduardo Riedel como secretário de Infraestrutura. Ambos estavam no palanque com Jair Bolsonaro. No caso do tucano, com muita tranquilidade no evento.
Oficialmente, o PSDB de Mato Grosso do Sul não deverá manifestar-se sobre a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência, até porque o partido deve ter candidato ao posto: João Doria, que deve renunciar ao governo de São Paulo, ou Eduardo Leite, que já renunciou ao governo do Rio Grande do Sul e, mesmo após ter sido derrotado nas prévias, não desistiu de seu projeto.
Ao lado de Tereza Cristina, de Jair Bolsonaro e do ministro das Comunicações, Fábio Faria, Eduardo Riedel fez o mesmo que eles na ocasião: entregou lotes de propriedade das terras aos agricultores do Assentamento Itamarati, em Ponta Porã.
No evento, o pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel e o secretário de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, eram os únicos políticos alinhados mais ao Centro que estavam presentes.
A base bolsonarista em Mato Grosso do Sul estava em peso no local, com o deputado estadual Coronel David (PL), o deputado federal Luiz Ovando (PP) e o deputado federal Loester Trutis (PL).
Sob orientação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a tendência é de que todos os integrantes da chapa da Bolsonaro em Mato Grosso do Sul, como os três deputados citados, peçam votos para Eduardo Riedel na disputa pelo governo do Estado em outubro.
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