Eles dizem esperar a mudança de postura do Munícipio na contenção da COVID-19.

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Na manhã desta segunda-feira (29), comerciantes, empresários e cidadãos de Miranda fizeram uma movimentação pacífica na frente da prefeitura com o intuito de criticar o fechamento do comércio na cidade. Eles dizem esperar a mudança de postura do Munícipio na contenção da Covid-19.

Intitulados de Grupo Reaja Miranda, se reuniu para exigir posicionamento da Administração Pública. O grupo se disse apartidário e sem apoio político de qualquer vereador ou vice-prefeito.

Segundo os organizadores do evento, a população mirandense não está satisfeita com a condução de diversas questões relacionadas à saúde, administração e economia.

“Ocorre que, ignorando as particularidades regionais e durante internação hospitalar do Chefe do Executivo (atual prefeito Edson Moraes), foi editado decreto restritivo de direitos de circulação, bem como proibitivo da abertura do comércio, o que só agravou a atual situação econômica da região, que sobrevive do pequeno comércio varejista, impulsionado pela pecuária. Convém ressaltar, que tal documento não possui justificativa técnica e regional, vez que até o momento comerciantes e trabalhadores cumpriram estritamente as regras de contenção (álcool em gel, máscaras, limitação de clientes, dentre outras), não havendo surto atual do vírus no Município”, afirmam.

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O grupo ainda enfatiza que há falta de direcionamento dos recursos públicos e uma série de erros. Como por exemplo: o munícipio não desenvolveu nenhuma UTI fixa, dependendo de transporte de pacientes e vagas em outras cidades, não efetuou reformas permanentes no antigo hospital, optando por altos gastos com tendas e tem deixado faltar medicamentos e equipamentos básicos para tratamento imediato no hospital operante.

“Outro ponto que causa indignação, é a falta de profissional capacitado em frente às Secretarias Municipais causa grande revolta no povo mirandense, especialmente a ausência formação específica do atual secretário de Saúde, o que não é atitude moral que se espera na atual crise de saúde, também há notícia de acumulação de secretarias por parentes próximos do chefe do Executivo”, finalizam.