Partidos com nomes de peso podem tirar votos do prefeito de Campo Grande.
As especulações para a disputa pelo Governo estão confusas, mudando a todo momento e o futuro pré-candidato, Marquinhos Trad (PSD), ainda está indefinido. Ele tem o prazo até abril para renunciar ao cargo e estar apto a participar das eleições.
Seus adversários estão esperando por uma definição para definirem estratégias de campanha. Partidos com nomes fortes estão no topo das pesquisas prévias e deixam o prefeito em desconforto para abandonar o cargo conquistado em 2020.
Nomes como o do ex-governador André Puccinelli (MDB), do secretário estadual de Infraestrutura Eduardo Riedel (PSDB) e da deputada federal Rose Modesto (PSDB), estão em posições mais cômodas.
Trad saiu de férias e deixou o cargo aos cuidados de sua vice Adriane Lopes (Patriotas), como um evento teste para sentir o comando dela. Sua grande massa de eleitores é de Campo Grande, mas o domínio não é totalmente dele quando são colocados os outros nomes da disputa.
Os eleitores que votam em Marquinhos, são os mesmos que votaram em André Puccinelli. Quem vota no PT, não apoia nenhum dos dois citados. E Rose Modesto e Eduardo Riedel têm alianças fortes e bastante dinheiro em caixa. Dificultando mais ainda a pré-candidatura do prefeito da Capital.
O único caminho seria o PTB. O ex-senador Delcidio do Amaral poderia ser um dos nomes fortes para o apoio. Mas ele ainda não se pronunciou sobre isso.
O diretório do PSD já considera Trad como candidato. O comandante do partido, Gilberto Kassab oferece apoio incondicional a Marquinhos. Mas se ele decidir não abandonar a cadeira de prefeito a opção do partido é apoiar outro candidato, até mesmo seu irmão, o senador Nelsinho Trad. Ele também foi prefeito de Campo Grande por dois mandatos.
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