POLICIAL

Preso em Sidrolândia com R$80 mil em produtos contrabandeados,guarda municipal será afastado da corporação

Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (SESDES), informou que um processo no âmbito administrativo será aberto contra o servidor público

Foto:Ilustrativa

O guarda municipal, de 37 anos, preso em Sidrolândia, por contrabando de equipamentos de informática avaliados em cerca de R$ 80 mil, será afastado da corporação. A decisão será publicada nesta terça-feira (28), de acordo com a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (SESDES).

Ainda segundo a Secretaria, a corregedoria do orgão vai apurar no âmbito administrativo a responsabilidade do servidor. O processo pode durar até 60 dias e irá apontar a penalidade cabível.

O guarda foi detido juntamente com um motorista ,de 36 anos,no dia 27 de abrilna rodovia MS-162, em Sidrolândia, pela Polícia Militar Rodoviária (PMR). Segundo os registros policiais, a prisão ocorreu por volta das 5h30, em uma barreira montada pela polícia militar rodoviária na rodovia. O guarda municipal dirigia o carro onde estava sendo transportado o contrabando.

Em revista ao veículo, os policiais encontraram três caixas grandes no porta-malas do carro, onde estavam fitas de impressão para caixa eletrônico e cartões de memória.

Questionados sobre os produtos, os suspeitos disseram aos policiais que pegaram a carga em Ponta Porã, mas os produtos seriam provenientes da cidade vizinha, Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Disseram ainda que não eram os proprietários do contrabando e que apenas faziam um frete e que cada um receberia R$ 300 pelo serviço. Comentaram ainda que os produtos seriam entregues no Camelódromo, mas não revelaram a quem.

Após a prisão em flagrante, os dois suspeitos, junto com a mercadoria apreendida foram encaminhados para a superintendência da Polícia Federal em Campo Grande. Na unidade, já com a orientação de advogados, eles permaneceram calados. Foram indiciados por descaminho, estipulada a fiança em R$ 1.050, que foi paga na sequência e depois foram soltos.

A direção do Camelódromo negou que os produtos apreendidos com o guarda fossem ser comercializados no local, pois o centro comercial só vende produtos legais, segundo a direção.

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Por Ricardo Freitas, G1 MS

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