SAÚDE

Iniciando o que parece ser a segunda onda do COVID-19, Sidrolândia entra na bandeira vermelha de contágio

Segundo a classificação do Programa de Saúde e Segurança na Economia (PROSSEGUIR), a recomendação é apenas para atividades essenciais e não essenciais de baixo risco.

Foto: Ilustrativa.

 

Sidrolândia parece estar entrando em segunda onde do COVID-19 e teve uma piora de casos regredindo para a bandeira vermelha, apresentando grau alto em relação ao contágio da doença segundo o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia). Os dados foram divulgados ontem (26) pela Secretaria de Saúde do Estado. Nesta semana a cidade registrou 17 novos casos, chegando a 2.230 confirmados com 2.186 curados.

De acordo com as recomendações do programa, o município que está no grau vermelho deve tomar diversas precauções: suspensão de serviços presenciais não-essenciais, uso obrigatório de máscara e o cumprimento do distanciamento social, fechamento dos parques da cidade, não permitir aglomerações, definir um toque de recolher e se possível, ampliar o número de leitos de UTI.

Segundo o Boletim epidemiológico da covid-19, na macrorregião de Campo Grande, a ocupação global de leitos de UTI do SUS ofertados global, ou seja, entre os confirmados covid-19, suspeitos e não-covid, atinge 91%. Nas macrorregiões de Dourados e Três Lagoas, a taxa de ocupação é de 55% e em Corumbá, de 46%. É preciso que essa taxa diminua.

No Estado são 22 cidades, incluindo Campo Grande, com bandeira vermelha com grau alto, 44 cidades com bandeira laranja que é grau médio e 13 com a bandeira amarela que é grau tolerável. Não tem nenhuma cidade na bandeira preta nem na verde.

Prosseguir- O Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, com o apoio técnico da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), criou o Programa de Saúde e Segurança na Economia (PROSSEGUIR), com o objetivo de estruturar um método baseado em dados, informações e indicadores capazes de nortear os diversos agentes da sociedade, principalmente os entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da COVID 19 em nosso Estado.

 

Por:Juliana Zanlorenzi
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