Juliano foi considerado inimputável, pessoa com doença mental ou desenvolvimento mental incompleto
No começo deste mês, o juiz Cláudio Müller Pareja decidiu pela “absolvição imprópria” de Juliano de Lacerda Bittencourt, de 25 anos, conhecido como “Avatar”, acusado de matar Ivonete Bartolomeu, de 64 anos, a facadas, e ferir o marido dela, de 62 anos. O crime aconteceu no dia 18 de agosto do ano passado em Sidrolândia.
Juliano não conhecia os dois e surpreendeu a polícia ao admitir que não tinha qualquer motivo para o crime, apenas que “precisava fazer aquilo”.
O magistrado determinou, imediatamente, a internação de Juliano, pelo prazo mínimo de 3 anos. A absolvição imprópria ocorre quando o juiz absolve o réu, impondo medida de segurança. Com diagnóstico de esquizofrenia hebefrênica (ideias delirantes e alucinações), Juliano foi considerado inimputável, pessoa que por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto é incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
Conforme a sentença, durante o processo, laudo de insanidade mental concluiu que o acusado era, à época dos fatos, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato. “Nego ao acusado o direito de recorrer em liberdade, seja porque respondeu ao processo preso, seja porque as circunstâncias do caso não recomendam a soltura”, decidiu.
O juiz lembrou ainda que o crime foi praticado contra dois idosos, com intensa violência, o que revela “a frieza do acusado e sua periculosidade concreta, devendo ser submetido imediatamente a tratamento”, comunicou o magistrado na sentença.
Crime na prisão
Já na cadeia, no dia 6 de setembro, Juliano asfixiou até a morte o colega de cela, Renato Geovane Alves, de 37 anos, na Penitenciária Estadual da Gameleira II, em Campo Grande. Os dois têm em comum um histórico de violência, marcado por crimes brutais.
Por: Campo Grande News
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