Preso desde abril de 2018 na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, Lula teve um natal diferente de todos os outros que já teve. O ex-presidente não contou com a presença de amigos e familiares, visto que as visitas só são permitidas às quintas-feiras da semana.
Lula “comemorou” o natal antecipadamente com seus filhos e advogados na última quinta-feira (20), um dia depois de Dias Toffoli derrubar a liminar do ministro Marco Aurélio Cunha, que beneficiaria o petista. Nos dias 24 (segunda) e 25 (terça), Lula recebe o mesmo tratamento dos demais presos: poderá receber dois pacotes de biscoito, uma barra de chocolate, frutas, roupas e material de higiene de seus familiares – e só.
Mas, apesar de não ter a presença de amigos e familiares, o ex-presidente conta com o apoio de um grupo de militantes que acampa em frente à Polícia Federal desde que foi preso. O grupo organizou um ato ecumênico e uma ceia de Natal. Em evento no Facebook, os militantes dizem: “desde que foi preso injustamente, Lula não passou um dia sequer sem ouvir as palavras de apoio que vem do lado de fora. E na noite de Natal não seria diferente. Venha participar do grande ato ecumênico e ceia ao lado do presidente que mais fez pelo nosso povo!”.
Lula cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão devido ao caso envolvendo o tríplex no Guarujá, além de aguardar o desfecho de mais dois processos: a ação envolvendo o terreno para o Instituto Lula e um apartamento em São Bernardo, e a ação referente ao sítio em Atibaia.
A pedido de Sérgio Moro, Lula está preso em uma cela especial, usada anteriormente como alojamento para agentes da PF que vão a Curitiba em missão. O local tem cerca de 15 metros quadrados com cama, mesa, TV, equipamento de ginástica e um banheiro privativo.
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