Ana Claudia Alves Flores, presa durante a operação que investigou fraudes em licitações, tem três dias para se apresentar à Secretaria de Finanças
A Prefeitura de Sidrolândia convocou a servidora efetiva Ana Claudia Alves Flores, Assistente Administrativa, para retornar ao trabalho. Após ser presa na Operação Tromper, conduzida pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), Ana Claudia agora deve comparecer à Secretaria Municipal de Finanças (SEFATE), localizada na Rua São Paulo, 964, no centro da cidade.
De acordo com o comunicado oficial, assinado pelo Secretário Municipal Interino de Finanças, Ademir de Sousa Osiro, a servidora tem um prazo máximo de três dias para se apresentar. O documento alerta que “o não comparecimento poderá configurar abandono de emprego”, o que pode resultar em novas implicações administrativas.
A Operação Tromper, que levou à prisão de Ana Claudia, investigou um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos em Sidrolândia. Segundo as autoridades, o conluio envolvia empresas e agentes públicos que manipulavam contratos milionários, com um valor estimado de R$ 15 milhões.
A convocação da servidora ocorre em meio à pressão sobre a administração municipal, que está sob o escrutínio do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), responsável pela investigação em andamento. A Operação Tromper resultou não apenas na prisão de diversos envolvidos, mas também em mandados de busca e apreensão, ampliando as investigações sobre a extensão do esquema fraudulento.
Com a volta de Ana Claudia às suas funções, surgem questionamentos sobre como a prefeitura lidará com o caso internamente. Até o momento, a administração municipal não emitiu declarações sobre o impacto das investigações no quadro de servidores envolvidos.
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