SIDROLÂNDIA

Sem trabalhar e recebendo, médicos podem devolver mais de R$ 500 mil para Sidrolândia

Ao todo, eles receberam R$ 605.970,15 sem trabalhar.

Foto: Ilustração.

Médicos concursados e contratados de Sidrolândia foram denunciados pelo Ministério Público e deverão devolver mais de meio milhão de reais aos cofres municipais por não terem cumprido a carga horária devida em seus locais de trabalho.

Todos eles eram contratados pela Prefeitura de Sidrolândia e, mesmo sem trabalhar, receberam o salário integral. Eles atuavam na Clínica de Especialidades Médicas e no Hospital Elmiria Silvério Barbosa de janeiro a novembro de 2019.

Dos seis médicos denunciados, quatro assinaram Acordo de Não Persecução Cível, se comprometendo a reaver o que receberam em excesso aos cofres e dois, se negaram a fechar acordo e agora respondem a ação civil pública.

O relatório da promotora da cidade, Bianka M. A. Mendes, aponta que ao todo, eles receberam R$ 605.970,15 sem trabalhar.

“Tanto os médicos concursados (Henrique Rodrigues Coelho e George Tsutomu Kimura Nakashima) e os contratados (Fábio Kulevicz Amaral, Antônio Adônis Mourão e Aristeu Katsumi Mitani) não cumpriram a carga horária previamente estabelecida, embora tenham recebido o salário integralmente”, consta no documento.

A atitude dos profissionais incorre em enriquecimento ilícito, dano ao erário e ainda em improbidade administrativa. Para assinarem os acordos, os médicos precisam confessar que agiram de forma irregular ou ilegal e o pagamento será feito em parcelas.

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